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Acusados de tentar contra vida de advogado de Nova Monte Verde vão a júri nesta semana

Eliéverson Carlos Gerônimo e Vilmar do Amaral, acusados de tentativa de homicídio na cidade de Nova Monte Verde, ocorrido em 02 de outubro de 2008, contra o advogado Eron da Silva Lemes, marido da então candidata à prefeita da cidade Bia Lueck Lemes, vão a júri na próxima sexta-feira, 10 em plenária a ser realizada na Câmara Municipal do município. A principal linha de investigação da polícia aponta para crime político.

Conforme apurado, Eliérverson Carlos invadiu a residência da vítima e empunhando um revólver calibre 38, encapuzado, disse que o mataria. No entanto, após tentar efetuar o disparo da arma de fogo por duas vezes o revólver falhou. Logo em seguida, um dos filhos da vítima, interveio conseguindo impedir a consumação do crime e, após luta corporal, conseguiu  retirar seu capuz, identificando o autor do crime.

Eliérverson conseguiu fugir juntamente com Vilmar do Amaral, conhecido como Nenê, que o aguardava para dar suporte na fuga. Os dois foram presos na cidade de Feliz Natal.

O advogado Jonavan Oliveira, que assumiu o caso nos últimos dias, atuará em defesa do principal acusado Eliéverson Carlos Gerônimo. Segundo o que disse à nossa reportagem, esta será um dos grandes desafios de sua carreira como jurista na esfera do Tribunal do Juri, justamente por assumir um caso em andamento.

“Assumimos o caso faltando menos de uma semana para a realização do Júri, estamos nos desdobrando para que possamos dar o nosso melhor e conseguir o melhor resultado de acordo com aquilo que as leis nos permite. Infelizmente, várias testemunhas chaves não foram arroladas pelos colegas que nos antecederam o que torna mais difícil para a defesa”, afirmou, ainda assim demonstrando confiança no resultado final.

Jonavan não quis adiantar a sua linha de defesa em razão do pouco tempo que está debruçado sob as peças do processo, “é um processo extenso, pelo menos 500 páginas com muitos detalhes que em podem ou não serem usados na Tribuna, penso que não seja possível adiantar a linha de defesa”, disse. Ao O Diário, porém, o advogado deixou escapar que a principal aposta é no sentido de que não se tratou de crime político, como amplamente divulgado na época do crime.

Da redação
Jornal O Diário

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