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TIRO E QUEDA

Depois de um período inativo, eis que o Tiro e Queda volta com força total.

O objetivo, claro, o de sempre, estar de olho nos acontecimentos da cidade e da região, mas sem deixar de dar pitaco nas notícias estaduais, nacionais e, quando de interesse à nossa sociedade, até mesmo em acontecimentos internacionais.

Mas como dito acima, são “pitacos”, sempre, no entanto, acompanhado da já habitual e necessária análise crônica.

Como se trata de um “retorno”, é claro, necessário que façamos uma introdução, especialmente àqueles que não tiveram contato com o Tiro e Queda como outrora era escrito.

Nossa coluna é calcada em opinião, abalizada pela experiência em jornalismo que já dura mais de três décadas e com a vontade de fazer frente à assuntos que venham ao encontro do que a sociedade como um todo quer. E esse é o problema; “sociedade como um todo”, afinal, o Brasil vive um momento de polarização política em que o que manda é o confronto de ideias, e bem por isto, não há “um todo”, aliás, nem de maioria podemos arriscar, porque, o que é maioria numa análise focada, pode ser minoria quando se abre a íris da Câmera.

Em anos anteriores (coisa da 10, 12 anos) uma analogia destas não careceria de explicação. Hoje precisa, então, vamos à ela.

Tomemos como exemplo as ultimas manifestações políticas em torno do 7 de setembro, somando-se às do final de semana, 12 de setembro.

As do dia 7 de setembro.

Um sucesso, sob o ponto de vista daqueles que defendem o presidente da república e suas pautas.

Um fracasso, sob o ponto de vista daqueles que são contrários.

No primeiro caso (como sendo um sucesso) a Avenida Paulista e Brasília, receberam milhares de manifestantes. O objetivo do manifesto, cantado em prosa e verso, era derrubar o STF. E tentaram. Palavras de ordem, avanço às barreiras de proteção montadas pela Polícia do DF, greve de caminhoneiros, dentre outros atos. É certo que, a grande maioria dos que foram ao evento ficaram em frente aos palanques ouvindo os discursos, o problema era um grupo pequeno que tentava “incendiar” o ato. Foram detidos pela polícia com gás de efeito moral (lacrimogênio) alguma (bem pouca) resistência com cassetetes e muitos gritos. Nem mesmo a greve prosperou, ante o recuo do presidente da república.

Desta manifestação, o pós é que foi hilário. Até comemoração a “estado de sítio” houve. Caíram num fakenews troncha, ridícula.

Os que acham que o manifesto foi um fracasso, usam o próprio resultado para dar suporte ao seu pensamento, afinal, o STF não foi derrubado, o Ministro Alexandre de Morais, aumento um pouco mais a sua moral, agora é Alexandre de “Moraiss” e o pensamento expresso pelos bolsonaristas antes não se criou.

A presença de público, de um lado é comemorado como estrondoso, é analisado pelo outro lado como insatisfatório (não chega a ser fracasso) diante do custo da operação (juntar caravanas do Brasil inteiro custa caro).

E o segundo ato, aquele do dia 12 de setembro?

Bom, se o ato era para mostrar a força de uma “terceira via”, fracassou.

Se o ato era mostrar que mais pessoas querem o impeachment do presidente Bolsonaro, especialmente aqueles que um dia ocupavam a sala mais vip do Planalto central, fracassou.

Se o ato era para juntar pessoas, fracassou miseravelmente.

O ato do dia 12 só serviu para uma coisa, mostrar que o Brasil está polarizado em duas frentes, os que são Bolsonaro (sem partido) e os que são Lula (PT). O resto… ou vai para seus escritórios na Faria Lima ou para Paris, podem escolher.

Como a coluna é de opinião, alguém deve perguntar, e você Altair Nery, o que pensa sobre os dois atos?

Respondo em linguagem de internet.

O primeiro, kkk.

O segundo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk……

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