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Fiscalização destrói acessos utilizados para desmate ilegal em unidades de conservação de Colniza

A cidade número um no ranking das que mais desmatam em Mato Grosso, Colniza  (1.050 Km a Noroeste de Cuiabá), foi alvo de mais uma ação da Operação Amazônia, que desarticulou infratores que utilizam caminhos clandestinos para acessar as Unidades de Conservação Estação Ecológica do Rio Roosevelt, do Rio Madeirinha, e Parque Estadual Tucumã. 

Nos dias 2 e 3 de junho, equipes demoliram quatro pontes utilizadas para acessar áreas que são de preservação permanente, destruíram cinco acampamentos utilizados por infratores ambientais, e destruíram um trator de pneu encontrado dentro do Parque Estadual Tucumã. 

A ação foi realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), por meio da Coordenadoria de Fiscalização de Flora, em parceria com o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), e da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT). 

O objetivo é impedir que infratores adentrem na mata e continuem retirando madeira ou praticando outros crimes ambientais, mesmo após a intensificação de fiscalizações na localidade. A atividade exploratória no interior das Unidades de Conservação é fonte de enriquecimento ilícito para aqueles que fomentam e promovem o desmatamento ilegal em toda a região de Colniza.

As equipes não flagraram infratores, mas realizam levantamento para apurar possíveis responsáveis pelos crimes ambientais constatados no interior das Unidades de Conservação. 

Destruição de barracos e maquinário

A medida de destruição de maquinário em localidades em que é impossível remover, e dos barracos que serviam de acampamento para infratores ambientais, tem amparo legal diante do “iminente risco de agravamento do dano ambiental”. “A demolição poderá ser feita pelo agente autuante, por quem este autorizar ou pelo próprio infrator”, diz trecho do decreto decreto nº 6514/2008.

Operação Amazônia

A Operação Amazônia intensifica as ações de fiscalização de crimes ambientais com o reforço das forças de Segurança, o monitoramento em tempo real por satélite de todo o território de Mato Grosso, o embargo de áreas, a apreensão e remoção de maquinários flagrados em uso para o crime, e a responsabilização de infratores.

Integram a iniciativa as Secretarias de Estado de Meio Ambiente, de Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Ministério Público Federal (MPF) e Ibama.

Lorena Bruschi | Secom-MT

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