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Vigilância descarta chegada do coronavírus em Alta Floresta, mas recomenda prevenção

Bruno Felipe / Da Reportagem

Mesmo após ter sido descartada a informação de que um paciente estaria com suspeita de estar infectado pelo novo Coronavírus no Hospital Regional de Alta Floresta, muitas especulações foram levantadas pelos munícipes. O Coordenador da Vigilância Epidemiológica de Alta Floresta, Sidney Leal, afirmou que realmente há um paciente, de 63 anos, sendo acompanhado no H.R., porém, logo que a suspeita foi levantada, todas as medidas necessárias foram realizadas. Inicialmente, o homem apresentava sintomas de uma gripe forte, mas ele não se enquadrou em uma suspeita de coronavirus pelo sistema do Governo Federal.

Devido à gravidade dos sintomas, foi levantada também a suspeita de H1N1 ou uma Síndrome Respiratória Aguda Grave, foi realizado então o protocolo de isolamento do paciente e de outras precauções, por este motivo os servidores do H.R. foram flagrados utilizando mascaras. Sidney salientou que como não existe transmissão local (de pessoa para pessoa) no estado de Mato Grosso, até o momento nenhuma orientação técnica foi repassada pelo Ministério da Saúde ou pelo Escritório Regional de Saúde em relação á medidas de prevenção, contudo, Sidney afirmou que o vírus ainda pode chegar no município e a recomendação é para que as pessoas já iniciem um processo de prevenção, como não ir aos locais com aglomeração de pessoas e sempre higienizar as mãos adequadamente. “A medida de precaução das pessoas é evitar lugares aglomerados, apertar as mãos das pessoas, então as pessoas tem que começar a ter o habito de lavar as mãos, porque o coronavírus mais cedo ou mais tarde vai chegar”, disse ele, em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.

Lembrando que todos os exames necessários estão sendo realizados em relação ao paciente acompanhado pela vigilância e a expectativa é de que até o final desta semana, o resultado seja revelado. Sindey disse que o paciente veio de Tocantins, onde não existem casos suspeitos e nem confirmados, ele também passou por Brasília, neste local também não há casos confirmados de transmissão de pessoa para pessoa. Até que o resultado saia, o homem ficará isolado no HR. “Ele está num quarto isolado, porque a gente não sabe se pode ser um H1N1 e os profissionais que estão lá, estão fazendo todos os protocolos de prevenção”, concluiu Sidney.

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