Bruno Felipe / Da Reportagem
Durante a última sessão ordinária na Câmara Municipal, o vereador Charles Miranda expos uma situação em relação a Educação Municipal que chamou a atenção de todos que estavam presentes no Plenário Arnaldo Cornico da Rocha. Segundo o parlamentar, muitas crianças que utilizam do transporte público escolar estariam sofrendo bullyings constantes dentro dos transportes e que isso já vem acontecendo desde o início do ano letivo.
Em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário, Charles disse que, por ser médico, sempre atende servidores públicos de diversos setores da Prefeitura e ultimamente ele tem recebido queixas dos condutores dos ônibus escolares que estão altamente estressados e desanimados, não só por conta das eventuais quebras dos ônibus, mas pela agressividade que presenciam dentro dos ônibus; as agressões intencionais estariam sendo feitas por alunos maiores com crianças mais fragilidades, principalmente portadores de deficiência física e mental. Tais alunos estariam xingando, jogando material no chão e até dando tapas na cabeça das crianças menores. “Então os motoristas ficam com dificuldades e estão adoecendo, tem motorista hoje afastado com síndrome do pânico porque ele não aguenta mais e conviver com esse tipo de agressividade”, disse Charles.
O vereador cobrou, durante sua fala na tribuna, para que a Secretaria Municipal de Educação coloque monitores dentro dos ônibus escolares. “Porque naquele percurso da escola até em casa e de casa até a escola é que está acontecendo o maior número de assédios e de agressões, então fica aqui um apelo; na escola tem um professor para aluno especial, então porque que não tem monitor também, para garantir não só a segurança física e mental desse aluno, mas também educar e controlar os que se dizem ser normais que para mim são piores do que todos, porque se acham normais e praticam esse tipo de agressão”, salientou ele. A reportagem do Jornal O Diário por diversas vezes esteve na Secretaria de Educação para tentar falar com a Secretária Maria Iunar para maiores esclarecimentos, porém, até o fechamento desta edição não conseguimos contato.