Você que está lendo o Tiro e Queda pode até comemorar a “despetização” prometida pelo presidente Bolsonaro, pode apoiar a Reforma da Previdência nos moldes apresentados que, na visão de grande parte dos trabalhadores (sim, há trabalhadores que apoiam as mudanças) será trágica para seus futuros, pode até gostar da forma como ele se posiciona nos assuntos que lhe são chamados, seja por entrevista, seja pelas mídias sociais, mas não dá para negar o prejuízo, especialmente para a educação, após decreto editado pelo Governo de Bolsonaro. Os protestos estão ocorrendo em várias partes do Brasil.
E ontem foi dia de protestos em todo o estado, nas unidades do IFMT, em função do corte que atingiu todas as unidades e poderá gerar muitas dificuldades a partir de então. Somente o IFMT terá um corte na ordem de R$ 31,8 milhões, o corte foi anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) e decretado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Nesta semana está prevista uma reunião do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para discutir o impacto do bloqueio na rede de ensino. Depois disso, segundo o reitor, os membros do Colégio de Dirigentes do IFMT se reunirá para readequar, reestruturar objetivando minimizar os prejuízos que vierem a ocorrer.
O Decreto – No decreto de dia 29 de março, o governo detalhou o bloqueio de mais de R$ 29 bilhões em gastos no Orçamento de 2019. A área mais atingida foi a educação (R$ 5,83 bilhões), seguida de Defesa (R$ 5,1 bilhões).
No entanto, em termos percentuais, o maior bloqueio aconteceu no Ministério de Minas e Energia (79,5% do total), seguido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (41,97%), Infraestrutura (39,46%), Defesa (38,61%), Turismo (37,12%), Desenvolvimento Regional (32,37%). Os menores contingenciamentos foram nas áreas de Saúde (2,98%), na Controladoria-Geral da União (13,63%) e no Ministério das Relações Exteriores (19,97%). Os dados constam de matérias do G1 e de outros sites de notícias de Mato Grosso.
Títulos cancelados
A Justiça Eleitoral de Mato Grosso fará o cancelamento de aproximadamente 43 mil títulos eleitorais. Este é o total de eleitores que não compareceram às urnas nos últimos três pleitos e também não justificaram esta ausência.
O prazo final para regularizar a pendência, antes do cancelamento do título eleitoral, encerrou na segunda-feira (06), conforme estabelece a Resolução nº 23.594/19 do Tribunal Superior Eleitoral.