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Por melhores condições salarias e estruturais: Rede estadual e municipal de educação paralisam as atividades nesta quarta e promovem ato público em frente à Câmara

Bruno Felipe / Da Reportagem

Mais uma vez os trabalhadores da educação pública de Mato Grosso pararam suas atividades nesta quarta-feira (24/04) para cobrar respeito e valorização profissional. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) informou que as atividades foram paralisadas neste dia num grito de alerta à população, apresentando o descompromisso do governo com as reivindicações coletivas. Os trabalhadores exigem o cumprimento de direitos profissionais, entre eles o que está determinado na Lei nº 510/2013 (Dobra do Poder de Compra dos salários).

Ontem (24/04), a Educação Pública do Estado de Mato Grosso teve, simultaneamente em seus municípios, atos públicos, assembleias e caminhadas, levando a comunidade o conhecimento sobre a atual situação precária da educação pública. Em Alta Floresta, um ato público foi promovido em frente à Câmara Municipal de Vereadores, com concentração às 07h30, onde a rede municipal também se juntou a rede estadual para reivindicar melhores condições nas estruturas das escolas. “Precisamos que a comunidade se una aos trabalhadores da educação; tudo o que conquistamos até hoje foram nas ruas, nos atos públicos, foram nas caminhadas e nas greves”, disse Ilmarli em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.

Os profissionais da educação exigem ainda o pagamento dos restos da RGA de 2018, assegurando a Lei de Dobra do Poder de Compra; o Fim do parcelamento salarial; a Regularização dos salários, com os pagamentos até o dia 10 do mês de forma integral; o pagamento de 1/3 de férias aos contratados; o cumprimento da Ação Judicial que cessa descontos da previdência sobre Dedicação Inclusiva; além da melhoria da estrutura física das unidades escolares. “Somente a luta garante e mantem direitos; se há algo a perder que seja o medo”, disse Ilmarli.  Além disso, juntos, os profissionais da educação integram uma mobilização nacional que diz NÃO a reforma da previdência, pois se aprovada, irá penalizar os profissionais da educação os quais perderão a aposentadoria especial.

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