Bruno Felipe / Da Reportagem
Os recursos arrecadados no 14º Leilão Pró Vida, realizado no ano passado (em 2017), ainda não haviam sido repassados à Fundação Pio XII (entidade mantenedora do Hospital do Amor) até o começo deste mês. De acordo com o coordenador Nacional do HA, Henrique Prata, o atraso teria ocorrido função de “dificuldades financeiras” e em um “ato de liberdade”, que só agora teriam sido identificados pela coordenação nacional do H de Barretos. O coordenador veio a Alta Floresta no último domingo (16/12) para encontrar uma solução do problema.
Em entrevista para a Rádio Progresso, Henrique disse que se reuniu com a Comitiva do Bem (responsável por atuar na organização do Leilão) com o objetivo de alavancar ideias para que o problema findasse. De acordo com Henrique, a solução encontrada foi a venda de um imóvel do empresário Dércio Kinast (até então coordenador) para o empresário Luís Olavo, ao qual se incumbiu de fazer o repasse do valor total do Leilão a fundação Pio XII. Os valores não foram informados.
“Todos nós reconhecemos que qualquer um pode ter um momento de crise, mas pelo fato da pessoa ser honesta, ela honrou o compromisso vendendo a casa para o Luís Olavo e está resolvido totalmente o problema; estou aqui para trazer uma motivação e vou dar uma atenção muito mais especial para agradecer a solidariedade desse povo aqui que é um povo de exemplo para o país inteiro”, disse Henrique. “Como todo bom cristão, se nós acertamos com a pessoa que pagou, então nós temos que perdoar, nós perdoamos então vamos viver vida nova”, acrescentou ele.