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Atenção produtores de Alta Floresta: Focos de raiva foram detectados em gado de comunidade rural

Bruno Felipe / Da Reportagem

O Indea de Alta Floresta alerta aos produtores rurais da incidência de focos de raiva na Zona Rural do município. O estopim aconteceu na última sexta-feira (30/12), onde uma notificação de possível doença nervosa em bezerro recém-nascido com pouco mais de 30 dias foi feita em uma propriedade na região da 5ª Norte. Os agentes do INDEA de imediato foram até o local e coletaram material para análise; nesta quinta-feira (06/12) o resultado chegou e infelizmente deu positivo para raiva bovina.

De acordo com o chefe da unidade do Indea em Alta Floresta, Anselmo Loose, a referida propriedade foi comunicada e já antecipou a vacinação contra a raiva em todo o rebanho.  Ocorre que, mesmo com a vacinação, para o animal conseguir a imunização dura em torno de duas a três semanas e nesse período a mortalidade pode continuar ocorrendo; pensando nisso, o INDEA já mobilizou duas equipes no sentido de tentar fechar o perifoco de 12 km o mais rapidamente possível, notificando todas as propriedades que podem ser atingidas.

Conforme ele explicou, as propriedades localizadas na 3ª, 4ª e 5ª Norte, Vicinal do Espanhol, na 4ª, 5ª e 6ª Oeste, devem antecipar a vacinação contra raiva em bovinos, equinos, caprinos e ovinos. “A raiva uma vez que se manifesta, ela é 100% letal e até o rebanho adquirir essa imunidade, a mortalidade tende a se persistir, então você que estiver localizado nesse perifoco, se antecipe e faça a aquisição da vacina, não aguarde a visita o Indea para fazer a notificação”, disse Alselmo para a imprensa local. A vacinação é obrigatória nesse foco de 12km e a revacinação precisa ser feita em até 21 dias após a primeira vacina. Ambas obrigatoriamente têm de ser apresentadas no Indea.

De acordo com Alselmo, o último registro de casos de raiva em Alta Floresta ocorreu há cerca de oito anos, quando ele ainda prestava serviços para a Vigilância Sanitária do município; naquela época, houve um foco grande e em cima dessa experiência ele mobilizou os agentes da Vigilância Ambiental para que fosse iniciada também a vacinação de cães e gatos. Vale ressaltar que quem ainda possui animais domésticos que não foram vacinados na campanha deste ano, existem vacinas no Posto de Saúde da comunidade Santa Rita. “E fica o alerta aqui para que as pessoas ao observarem alguma doença neurológica, o animal babando e/ou cambaleando, evitem manipular o animal e procurem o Indea mais rapidamente possível para que seja feita a investigação correta do foco”, salientou Anselmo.

Sobre a incidência da doença nesta localidade, Anselmo explicou que foi oriunda de morcegos hematófagos, sendo que já era esperado ter migração dos mamíferos para algumas regiões devido o alagamento de áreas da usina de Paranaíta, pois eles procuram áreas mais secas a fim de encontrar sua fonte de alimentação.

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