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Três estudantes foram apreendidos após ameaçarem professores e funcionários em Alta Floresta

Bruno Felipe / Da Reportagem

Três jovens, ambos de 14 anos, foram apreendidos na manhã desta terça-feira 07, por ameaçarem professores e gestores de uma unidade escolar localizada no bairro Cidade Alta. O fato ocorreu por volta das 08h00 e conforme as informações registradas no Boletim de Ocorrências, a Polícia Militar foi acionada pela própria gestora da instituição relatando que os infratores firmaram um grupo e passaram a amedrontar os professores, funcionários, gestores e os demais alunos, colocando em risco o bom andamento da instituição.

Conforme apurado pela reportagem do Jornal O Diário, um dos menores envolvidos já tem cerca de 16 ocorrências registradas contra ele e existe uma determinação judicial exigindo que o jovem assista às aulas somente acompanhado de um responsável. De acordo com os registros do B.O., a genitora acompanhou o adolescente apenas duas vezes e não mais compareceu; o menor frequenta o colégio mesmo assim e quando questionado sobre a situação, o mesmo se altera e começa a ameaçar a integridade física dos colegas.

Na última segunda-feira 06, dois dos alunos envolvidos fizeram bulling contra um aluno com deficiência, chegando a empurra-lo e a humilha-lo; posteriormente perseguido por todo o período de aula e quando os menores infratores foram repreendidos, novamente voltaram a ameaçar professores e funcionários. A direção orientou para que eles comparecerem na escola somente na presença dos pais e/ou responsáveis. Na terça-feira 07, o terceiro estudante se juntou aos menores infratores e reafirmou ameaças proferidas, voltando a se alterarem contra a direção. Conforme os relatos registrados no B.O., no local, a guarnição tomou ciência da situação ao notar que os funcionários estavam acuados e com medo dos menores em questão.

Diante do exposto, a guarnição acionou o Conselho Tutelar de Alta Floresta e encaminhou os menores para a Delegacia de Polícia Civil para as providências que o caso requer. O caso se mostra atípico, mas que uma vez ou outra ocorre em salas de aula. Além disso, possivelmente esse seja um dos motivos pelos quais a maioria dos professores brasileiros não indicam a própria profissão, como mostrado (coincidentemente) em uma pesquisa vinculada no Jornal O Diário de ontem (08/08).

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