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Vídeo de homem deitado embaixo do ônibus em Alta Floresta repercute em todo o estado, mas motivação é ‘Fake News’

Bruno Felipe / Da Reportagem

Um vídeo publicado nas redes sociais na tarde da última terça-feira 17, mostra um homem embaixo de um ônibus de transporte rodoviário e que possivelmente estaria fazendo tal ato para impedir que uma suposta mulher que estaria dentro do ônibus fosse embora da cidade. O vídeo de poucos segundos viralizou na internet e repercutiu em todo o estado. Ocorre que a notícia não passa de uma ‘Fake News’, já que o homem foi impedido de entrar no ônibus por conta do visível estado de embriaguez.

A reportagem do Jornal O Diário entrou em contato com João Afonso da Silva, responsável pela empresa de ônibus ao qual o homem estava embaixo e fomos informados que uma pessoa comprou o bilhete para ele e no momento do embarque seu estado de embriaguez era visível. O Transporte de Pessoas, definido no artigo 730 do Código Civil, diz que os funcionários dos serviços rodoviários poderão recusar o embarque ou desembarque, quando o cliente estiver em estado de embriaguez e em outras situações que pode comprometer tanto a vida dele quanto as dos demais passageiros.

João chegou a ligar para a polícia para retirar o homem debaixo do veículo. Nesse intervalo, o homem saiu do local e o ônibus foi autorizado a seguir viagem. João tornou a ligar para a polícia dizendo que não precisava mais do apoio já que o homem havia saído da área de risco por conta própria.

Após sair debaixo do veículo, o homem enfurecido foi até o guichê de atendimento e proferiu palavras de baixo calão para a atendente da empresa, saiu da Rodoviária e voltou acompanhado de uma guarnição da Polícia Militar. Nesse momento, o homem disse que a atendente teria o descriminado, mas ele não conseguiu apresentar nenhuma testemunha para provar o fato, pelo contrário, duas pessoas que acompanharam toda a ação do sujeito foram até os policiais e contaram a veracidade do ocorrido.

A polícia então teria dito para ele ficar tranquilo e aguardar o atendimento para que pudesse seguir viagem e caso soubessem de mais uma situação envolvendo o rapaz que voltariam prontamente e o levaria preso. A empresa não prestou nenhuma queixa contra o homem, sendo que ele embarcou as 17h00 para o seu destino, mas somente quando o estado de embriagues já havia passado.

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