Solta o Lula, deixa o Lula preso, solta o Lula, deixa o Lula preso.
Assim foi o domingo, principalmente por volta das 13 horas, quando foi anunciada a decisão tomada por um desembargador, que a imprensa nacional anunciou como sendo “ex-integrante do PT”.
Simpatizantes do ex-presidente Lula, reagiram pelas mídias sociais divulgando em larga escala e compartilhando fotos em que o juiz Sergio Moro, que sentenciou Lula, aparece em poses com integrantes do PSDB.
O domingo foi de muito “vai e vem” e “disse me disse jurídico”.
De certa forma, o brasileiro teve um motivo para se manifestar neste domingo, os favoráveis e os desfavoráveis ao ex-presidente. Desde a sexta-feira, quando a seleção brasileira foi eliminada da copa da Rússia pela Bélgica, muitos estavam meio que “de ressaca” diante da derrota. É bem verdade que o 2 x 1 para a Bélgica não pode ser qualificado como traumático, diante do que vivemos quatro anos antes, quando nas duas ultimas partidas o Brasil levou 10 gols (7 da Alemanha e 4 da Holanda) amargando um vergonhoso quarto lugar, vergonhoso pela forma como aconteceu.
Os olhares agora se voltam para a política e o acontecimento de ontem, dá o tom do que vem por aí nos próximos meses, já que estamos às vésperas de uma campanha eleitoral para elegermos presidente, senadores, deputados federais e estaduais e governadores.
Que comecem os jogos… políticos.
Mudando de assunto
Participei na sexta-feira a noite da cerimonia de posse dos novos presidentes dos clubes da Família Rotaria, Rotary Alta Floresta, Rotary Centro, Interact, Rotaract e Casa da Amizade. A cerimonia é daquelas “normais”, com chegadas e despedidas, com discursos encorajadores, com promessas e tudo o mais. Mas uma coisa me chamou a atenção, o interesse da sociedade para com os dois clubes, prefeito, vice, vereadores, dois deputados, dirigentes de diversas entidades e clubes de serviços, todos interessados em prestigiar o Rotary, o que é muito legal.
O Rotary Clube, assim como outras entidades de cunho assistencial da cidade, fazem um trabalho importante de assistencialismo, na verdade, em vários momentos, fazem o papel que deveria ser empenhado pelo poder público, arregaçam as mangas, saem pedir em favor de pessoas que muitas das vezes sequer conhecem e, numa ação continua e um trabalho de formiguinha, acabam por beneficiar muita gente e isso é elogiável sob todos os aspectos.
Talvez, diante desse sucesso, esteja a explicação de tanto interesse, principalmente, porque, convenhamos, a noite de sexta era uma extensão da tarde de eliminação do Brasil, povo (eu não…) tava tudo de ressaca.