Famílias de detentos denunciaram casos de sarna na unidade. Sejudh realizou uma desinfecção na unidade e trocou os colchões dos detentos.
Famílias de detentos da Penitenciária Osvaldo Florentino Leite, o presídio Ferrugem, em Sinop, denunciam casos de sarna na unidade, entre outros problemas.
A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) informou que todas as celas da penitenciária foram desinfectadas e os colchões trocados para evitar uma epidemia de sarna.
A mãe de um dos detentos, que não quis ter o nome divulgado, informou que houve aumento nos casos de presidiários com sarna.
Ela explicou que os detentos não recebem atendimentos médicos, odontológicos e exames de rotina.
“Está tendo uma epidemia de sarna na prisão. Eles tratam os familiares como se eles fossem bandidos também”, disse.
Os familiares informaram ainda que atividades, como o cultivo de hortaliças, do lado da penitencária estão suspensas.
Em agosto de 2017, os detentos estavam cultivando legumes e hortaliças no local.
“Mesmo a horta sendo do lado, eles acham que os detentos não podem sair”, afirmou.
A Sejudh informou que os trabalhos externos realizados pelos detentos podem ser realizados apenas com a presença de um agente penitenciário e não podem cumprir as atividades apenas com o monitoramento da tornozeleira eletrônica.
A pasta disse ainda que os tratamentos odontológicos não estão sendo realizados devido à falta de dentistas. (G1/MT)