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Caminhão da prefeitura cai em córrego após ponte recém reestruturada ceder na comunidade Rio Verde

Bruno Felipe

Um caminhão caçamba de cor branca que presta serviços à Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura Municipal, caiu após passar por cima de uma ponte localizada no Setor Sul, comunidade Rio Verde na tarde desta terça feira 17; O fato ocorreu após o caminhão fazer a travessia na ponte, momento em que a estrutura não aguentou e cedeu, e o caminhão foi parar dentro do córrego. Apesar do susto, nenhum trabalhador se feriu, apenas danos materiais foram registrados.

caminhão pref. caiu na ponte (2)

O caminhão basculante estava carregado de terra, momento em que a ponte cedeu. O incidente ocorreu no setor Sul, mais precisamente na comunidade Rio Verde. A ponte daquela localidade havia sido recuperada há poucos dias, devido ela ter cedido por conta do forte impacto das chuvas torrenciais que ocorreram na região nos últimos dias. A Secretaria de Obras de Alta Floresta, havia adquirido madeiras em uma fazenda da região para realizar a reestruturação da ponte e, segundo ele, os trabalhos foram paliativos afim de poder dar pelo menos alguma condição de trafegabilidade aos moradores daquela região.

A reportagem do Jornal O Diário mostrou que desde o início do mês, os moradores daquela localidade vêm sofrendo por conta dos muitos problemas com pontes e bueiros que cederam e romperam com a ação das chuvas. Nossa reportagem tentou contato com Elói nesta quarta-feira 18, mas não conseguimos contato, possivelmente o secretário estaria junto a equipes da secretaria de Infraestrutura no local fazendo a recuperação das pontes.

Em entrevistas passadas, o secretário havia se comprometido em realizar a reestruturação de todos os pontos danificados pela chuva na zona rural, mas conforme seu próprio relato, é preciso aprender a conviver na cidade que recebe cerca de dois mil e oitocentos milímetros de chuva por ano.  Para ele, para garantir os trabalhos realizados, tudo dependerá das condições climáticas “Eu moro em Alta Floresta há 35 anos, então aprendi a conviver com essa situação e quem mora aqui vai ter que aprender a conviver com essa situação, porque o ano aqui não é 365 dias é 150 dias, se trabalha de 20 de maio há 20 de outubro, o restante é chuva e chuva não dá pra fazer muita coisa”, disse Elói ao Jornal O Diário.

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