Bruno Felipe
Da Reportagem
A demanda pela procura de doação de sangue vem obtendo um déficit desde o mês de dezembro, período em que muitas pessoas entraram de férias e acabaram extrapolando na alimentação, ficando impossibilitadas de doar. Segundo a enfermeira Cátia Poliana, responsável em exercício do Banco de Sangue de Alta Floresta, para realizar a doação é preciso estar em dieta, comendo apenas alimentos saudáveis durante os três dias que antecedem a doação.
Para os doadores que realizaram a doação no mês de dezembro de 2017, não será necessária a coleta neste mês de janeiro, pois é estipulado um prazo de no mínimo 3 (três) meses para que o doador possa realizar uma nova doação. Neste início de ano, a enfermeira alerta que o hemocentro de Alta Floresta está precisando de doadores com todos os tipos sanguíneos, principalmente a tipagem ‘O’ com Rh Positivo e Negativo.
De acordo com a Portaria nº 2.712 sobre o Regulamente Técnico de Procedimentos Hemoterápicos, é contraindicado á realização da doação de sangue em casos onde o doador possui alguma doença crônica transmissível. Além disso, é estipulado aos usuários de drogas lícitas como cigarro e álcool, o prazo de 24 horas após o consumo para que a doação possa ser realizada. No caso de drogas ilícitas injetáveis a pessoa passa a ser inapta para o resto da vida, sendo impossibilitada de realizar a doação.
A enfermeira lembra que usuários de Cannabis (maconha) também podem realizar a doação de sangue, sendo necessário o prazo de apenas 12 (doze) horas em abstinência da erva. “Além de salvar vidas, o doador também ganhará, após realizar 3 (três) doações, a Carteira do Doador; Com ela a pessoa terá prioridade em filas de bancos, lotéricas, caixas, e poderá pagar meia entrada em certos locais como teatro e cinema”, informou a enfermeira Cátia em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário.
Para conferir a matéria completa, adquira já a edição desta terça-feira 23 do Jornal O Diário.