Suicídio, é uma das principais linhas adotadas na investigação da morte do soldado do Corpo de Bombeiros Lucas Alessandro de Souza, 27, morto com um tiro na cabeça na noite desta quarta-feira, 08, por volta das 22 horas, quando conduzia seu carro na avenida Robson Silva, bairro Cidade Alta, em Alta Floresta. Lucas chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Regional Albert Sabin, mas não suportou vindo a óbito minutos após o atendimento.
O bombeiro foi socorrido por populares, dentre eles um policial militar que estava à paisana.
Segundo o delegado de policia civil, Carlos Francisco, a “principal linha” é suicídio, “pelas primeiras informações que colhemos, a linha de investigação agora é de suicídio, a gente não pode informar nada, a linha de investigação está aberta, mas as características preliminares indicam para o suicídio”, disse ainda no local da ocorrência.
Uma das testemunhas ouvidas pela imprensa no local disse ter ouvido um estampido “parecido com tiro” e em seguida um acidente em que um carro prata bateu contra outro veículo que estava estacionado em frente a um mercado. Quando foram socorrer a vítima do acidente (até então pensava-se se tratar apenas de acidente de trânsito), percebeu-se que um homem estava ao volante com a cabeça ensanguentada. Como o carro estava travado por dentro e o motorista parecia estar se engasgando com o sangue que escorria da cabeça, o vidro lateral foi quebrado com auxilio de uma marreta obtida em uma mecânica em frente. Havia uma arma próximo ao corpo, da própria vítima.
Uma informação obtida em primeira mão e com exclusividade pela repórter Kariny Santos (Jornal O Diário) aponta que a arma que pertencia ao soldado, estava travada, o que, em primeiro momento diminuiu a possibilidade de suicídio, no entanto, a versão ganhou força com as primeiras informações, a arma pode ter sido travada antes da chegada da perícia.
O soldado foi socorrido e encaminhado para o Hospital Regional Albert Sabin, mas por volta de 22:30h, pouco após dar entrada, o comandante do CB/AF confirmou o óbito. “um menino que sempre salvou vidas, sempre dedicou-se a isso e hoje a gente se depara com uma situação dessas, o (Corpo de ) Bombeiros é uma irmandade, quando acontece um fato desses aí, choca não só a tropa e os companheiros de farda, de época de curso, como toda a corporação”, afirmou o Tenente Coronel Ramão, comandante Regional do Corpo de Bombeiros.
Lucas Alessandro estava na corporação do CB MT há 6 anos, desde o dia 17 de janeiro de 2011, tinha uma “carreira promissora”, com “16 elogios” e cursos, dentre eles, curso de especialização em Operações em Grande Eventos; curso de Promotor de Polícia Comunitária e estágio de capacitação de Socorristas. O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso publicou em sua página na internet uma homenagem ao companheiro que faleceu.