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Obra das UTIs no Hospital Regional foram retomadas

UTIS (1) - CópiaKariny Santos/
Da redação

Após um grande atraso na obra de construção dos 10 leitos de UTI no Hospital Regional Albert Sabin de Alta Floresta, as atividades foram retomadas há aproximadamente 15 dias, as informações foram repassadas pelo diretor geral da unidade José Marcos que afirma a expetativa de conclusão da parte física em mais 45 dias. Serão feitas colocação de pisos, pinturas e outros acabamentos na parte física, previstos no orçamento dos R$ 1,6 mi que foram bloqueados pela justiça.

A obra teve início em setembro de 2016 após bloqueio judicial de valores da conta do governo estadual, na ordem de R$ 1.635.076,10 (um milhão, seiscentos e trinta e cinco mil e setenta e seis reais e dez centavos), o prazo de conclusão era de 120 dias e os leitos deveriam entrar em funcionamento ainda no ano de 2016, porém a verba bloqueada não foi suficiente e a diretoria do HRAS solicitou novo bloqueio de cerca de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), que ainda não foi liberado. Além dos leitos de UTI, o projeto conta com a construção de uma nova cozinha, o que trará melhorias na estrutura do hospital.

Conforme o diretor até o momento, de todo o recurso bloqueado, apenas R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) foram liberados para a efetivação dos pagamentos da empreiteira e o restante ainda aguarda liberação, “o recurso está bloqueado e falta o pagamento dos equipamentos, onde que alguns já estão aqui e outros estão aguardando pagamento para serem disponibilizados, além disso tem mais uma fatura da empresa de manutenção física que ainda não foi liberada e que estamos esperando sair para que ele acelere o término da obra”, disse José Marcos, a expectativa é que a obra seja concluída em 60 dias.

Quanto aos equipamentos para a unidade de tratamento intensiva há um impasse que, se ficarão a cargo da empresa especializada pela UTI que deverá ser contratada ou a cargo do próprio Estado. “Existem duas posições sobre a UTI, uma delas é que efetivamente o custo da implantação da UTI em Alta Floresta é elevado e maior do que se tem para transportar pacientes”, disse, demonstrando concordar com o posicionamento que é defendido pelo Estado, “isso é fato e é tecnicamente consolidado como real”. A outra posição é a da maioria da sociedade altaflorestense que clama pelos leitos de UTIs aqui na cidade, “nós sabemos que existem outras demandas e outras influências, pois todos olham que não existe valor para uma vida, então porque não vou ter UTI aqui próximo se posso salvar uma vida”, afirmou, “os dois (posicionamentos) têm razão, “o estado já assumiu que, já que foi bloqueado e decidido assim, que a sociedade quer esse recurso, ele vai ser mantido aqui”, explicou o diretor que afirmou que após seis meses de operação dos leitos o Governo Estadual deve cadastrar os leitos juntamente com o ministério da saúde para auxilio na manutenção.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em Mato Grosso existem 698 leitos de UTIs, sendo 412 com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e 286 para atender convênios e pacientes com planos particulares. Somente o Hospital Regional Albert Sabin, encaminhou para tratamento em UTI em outros municípios 243 pacientes em 2014, sendo 85 por UTI aérea e 158 via transporte terrestre. Segundo os dados do HRAS-AF, em 2015 foram transferidos para tratamento em UTI em outros municípios 127 pacientes, sendo por regulação de UTI Aérea 58 pacientes, e por regulação terrestre 69 pacientes; em 2016 foram transferidos para tratamento em UTI em outros municípios 143 pacientes, sendo por regulação de UTI Aérea 50 pacientes, e por regulação terrestre 93 pacientes.

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