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Em sessão ordinária, vereadores debatem os efeitos do atraso salarial na prefeitura

camaraDa redação

A sessão ordinária desta terça-feira, 20 foi marcada, como tema central, pela discussão em torno do atraso salarial ocorrido na administração neste ano. A queda da receita, pela diminuição dos repasses federais, estaduais e até da receita própria, foi apontada como a vilã pela situação pela qual o município está passando. “Os repasses caíram muito, tanto do governo estadual, como do estadual, a prefeitura encontra-se em dificuldade, e realmente é falta de dinheiro mesmo, os repasses caíram muito”, defendeu o presidente da Câmara Emerson Machado.

Segundo rápido levantamento feito por Machado, em torno de 45% da população pagou o IPTU, índice muito baixo, principalmente considerando que a expectativa de arrecadação em nossa cidade era de em torno de 3,8 milhões de reais, quando se arrecadou 3 milhões. Outra verba é o IPVA, “hoje se fizer uma blitz na rua, enche os pátios do Detran e da prefeitura de motos e carros com documentos atrasados, uma parte deste IPVA vai pra prefeitura também”, emendou.

O vereador Oslen Dias, o Tuti, fez um comparativo entre os IPTUs de Alta Floresta e Lucas do Rio Verde, aonde a expectativa de arrecadação era de 23 R$milhões e arrecadou-se 22 R$milhoes, em Alta Floresta a arrecadação foi de três milhões de reais, “não tem município que sobrevida com uma arrecadação destas, o que nós precisamos fazer? e depende do prefeito, não depende de nós, é uma Reforma Tributária urgente, se não fizer, daqui pra frente o recurso da prefeitura é só pra pagar folhas de pagamento”, afirmou, emendando, “enquanto o m² em Sinop tá quase R$ 1.000,00, aqui está R$ 100,00”.

O líder do prefeito na Casa, Elói Crestani, afirmou que pretende promover encontros entre os vereadores e o prefeito no sentido de ajudar a encontrar saídas para a atual dificuldade da prefeitura. “Nós temos que sentar com o prefeito e ver o que podemos fazer para ajudar para não acontecer o que está acontecendo, fechando o mês de junho e o pagamento do mês de maio está acabando de sair, tenho certeza que, pelo prefeito, ele não atrasa nenhum dia os funcionários”, afirmou Crestani que já admite a dispensa de funcionários na prefeitura, como forma de enxugamento da máquina. “Tem que reduzir, tem que mandar gente embora, infelizmente, se tiver que mandar, vai ter que mandar, porque não pode gastar mais do que arrecada”.

Quem também olhou o horizonte com preocupação é vereador Luís Carlos Queiróz, que afirmou que o momento é crítico e que o papel dos vereadores é estabelecer um diálogo com o executivo para tentar encontrar uma saída viável. “Nós temos que ir á prefeitura, conversar com a equipe financeira da prefeitura, nós não podemos admitir isso, nós não podemos voltar ao passado”, disse Luis Carlos.

“O Creomar me ligou e pediu que se desse pra fazer o repasse da Câmara com R$ 100.000,00 a menos, acho que depois de amanhã ele faria este repasse e eu concordei para ele poder fazer a folha de pagamento, acho que hoje conclui os pagamentos”

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