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Por segurança, área invadida do aeroporto será desocupada

REUNIAO AEROPORTODa Redação

Representantes das famílias que moram na Área de Segurança do aeroporto de Alta Floresta reuniram-se ontem na prefeitura para discutir o plano de desocupação da área que pertence ao Ministério da Aviação Civil e que vinha sendo irregularmente ocupada, em alguns casos, há mais de 25 anos. A reunião foi conduzida pelo prefeito Asiel Bezerra de Araújo com a participação do Promotor de Justiça, Dr Daniel Carvalho, do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Celso Reis de Oliveira e dos vereadores Elói Crestani, Valdecir Mendonça e Luiz Carlos Queiroz, representando o Legislativo.

Terão que ser desocupadas chácaras que foram irregularmente ocupadas desde a cabeceira da pista, as casas aos fundos da pista, que no passado abrigavam agencias de táxi aéreo, desaparecerá também a estrada vicinal que passada em frente ao Parque de Exposições e até parte do local aonde está instalado o sistema de captação de esgoto de Alta Floresta. “A Anac exige que toda área da união seja desocupada, nós temos três situações distintas, a primeira, a área é da união, que é a ocupação irregular, a segunda, que é o funcionamento do aeroporto, cuja aeronáutica exige inclusive que a área seja desocupada e temos a última situação que a área de risco que é de maior importância para o ministério Público Estadual”, explicou o promotor Daniel Carvalho. “Para o Ministério Público estadual o mais importante é a segurança, tanto dos passageiros como das pessoas que estão ali habitando”, pontuou.

A principal decisão tomada na reunião, foi a elaboração de um cadastro com os moradores que estão ocupando a área que será levado à Brasília já na próxima segunda-feira, 20, quando o prefeito Asiel Bezerra tem uma audiência no Incra para expor a necessidade de uma ação rápida. A ideia é alocar as famílias que estão na área de segurança do aeroporto para chácaras destinadas para a Reforma Agrária. “O Município está procurando junto ao Governo Federal pra ver se consegue comprar algumas chácaras para colocar estes que estão nesta área de risco, de maneira nenhuma nós podemos toirar eles e deixá-los na ruas”, explicou o prefeito afirmando que deverá pleitear verbas do “projeto casulo”, em que o Incra adquire uma área, reparte em chácaras e repassam aos beneficiários com água, energia, casa e toda a documentação necessária. “Segunda-feira já estarei indo à Brasília para tratar com o presidente do Incra”, comprometeu-se Bezerra.

A OAB, segundo o seu presidente Celso Reis de Oliveira, afirmou que irá acompanhar com muita atenção o desenrolar das conversas em torno da desocupação da área de segurança do Aeroporto. “Nós iremos acompanhar o município e dar todo o apoio necessário para que todas as frentes sejam atacadas, é inevitável a questão do parque de exposições e também a questão da CAB (esgoto), é uma questão que não haverá como ser sustentada, evidentemente vamos chamar a todos para conversa e procurar a solução que atenda em primeiro lugar o interesse público e também a iniciativa privada neste caso representada pela CAb e pelo Sindicato dos Produtores Rurais”, afirmou.

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