Um adolescente de 14 anos, faleceu no último final de semana de dengue hemorrágica, em Colíder. O adolescente deu entrada no hospital regional, já apresentando sintomas avançados da doença.
De acordo com a coordenadora de Vigilância Ambiental, Angela Paixão, hoje está sendo realizado um bloqueio, com aplicação do inseticida, em todo o bairro Jardim Universitário, onde o paciente morava.
Dois agentes, com bombas costais, estão realizando o trabalho. Angela ressaltou que o bairro não apresentava grande índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti e foi um caso que se agravou.
“É importante que aos primeiros sinais (febre alta e dor), o paciente procure uma unidade de saúde”, aconselha. Sobre as medidas que serão tomadas, ela explicou que os agentes de combate a endemias vão intensificar o trabalho de casa em casa, mas que depende muito também da própria população.
“É importante que toda a população colabore, acabando com os criadouros do mosquito, fazendo a limpeza constante do quintal. Essa colaboração é primordial”, alerta ela.
O que é Dengue hemorrágica?
A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com o vírus da dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
A dengue hemorrágica é uma reação grave do organismo ao vírus da dengue que provoca o surgimento de sangramentos, especialmente nos olhos, gengiva, ouvidos e nariz, por exemplo.
Geralmente, a dengue hemorrágica é mais frequente em pacientes que apresentam dengue pela 2ª vez, diferenciando-se por volta do 3º dia com o surgimento de hemorragias após o aparecimento da dor no fundo dos olhos, febre e dor pelo corpo, que são os sintomas da dengue clássica.
A dengue hemorrágica, se tratada a tempo, tem cura e o seu tratamento envolve principalmente o controle da hidratação através de injeção de soro na veia e, por isso, pode ser necessário ficar internado no hospital.