O governo do estado deve fiscalizar e replanejar as obras em 16 escolas estaduais que tiveram os contratos suspensos após a Operação Rêmora, que investiga um esquema de fraudes em licitações para obras de construção e reformas de unidades escolares. A partir da próxima segunda-feira (29), fiscais da Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT) devem visitar os canteiros e fazer um levantamento da situação atual das obras.
A operação Rêmora foi deflagrada em maio deste ano pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). À época, 37 mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e condução coercitiva foram cumpridos. O ex-secretário da pasta, Permínio Pinto, foi preso durante a operação e é apontado pelo Gaeco como líder do esquema.
Após a fiscalização, o governo deve abrir novas licitações até o mês de outubro deste ano. Os contratos das 16 obras foram suspensos em maio deste ano. Ao todo, as obras somam R$ 20,7 milhões e são referentes a reformas e construções de escolas estaduais nos municípios de Santo Antônio do Leverger, Rondonópolis, Cuiabá, Barra do Bugres, Primavera do Leste, Tapurah, Várzea Grande, Nobres e Cláudia.
Entre as obras estão construções de quadras poliesportivas, de cozinhas e de refeitórios, reformas de calçadas e banheiros, instalação elétrica e obras de acessibilidade.
Dos contratos suspensos, dois são referentes a construções de escolas com 6 salas de aula cada, em Cláudia, a 608 km de Cuiabá. Uma no valor de R$ 2 milhões e outra de R$ 2,2 milhões.
Na capital, foram suspensas as obras nas escolas estaduais João Panarotto (R$ 304,2 mil) e Newton Alfredo Aguiar (R$ 2,3 milhões), localizadas no bairro CPA IV; e nas escolas estaduais Benedito de Carvalho (R$ 2,4 milhões) e André Avelino Ribeiro (R$ 542,4 mil), ambas no CPA I.
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