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Ameaça de bomba suspende prova da OAB e causa pânico em Salvador

Ameaça de bomba suspende prova da OAB e causa pânico em SalvadorUm homem ameaçou explodir uma bomba durante o exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) neste domingo (24) em Salvador. A prova seria realizada na Unijorge (Centro Universitário Jorge Amado). O prédio foi evacuado e a polícia já está no local. Três mil pessoas estavam presentes na hora da ameaça.

A Polícia Militar da Bahia informou que o homem entrou em uma das salas, pouco antes do início da prova. Antes do exame começar, afirmou que carregava uma bomba e que iria explodir o prédio. Não houve registro de explosões.

Após a ameaça, o homem isolou-se na mesma sala em que faria a prova, que fica no sétimo andar. A polícia negociava a saída dele do local. Por volta das 16:50 ele se entregou à polícia.

Segundo testemunhas, o homem afirmou que faz o exame há 18 anos, sem ser aprovado.

A pedagoga Joana Matos, 38, que estava na mesma sala do suspeito, afirma que usava um colete por baixo da roupa e carregava uma mochila.

Faltando dez minutos para o início da prova, ele levantou e disse que os candidatos tinham 11 minutos para deixar o prédio antes de explodi-lo.

“Foi um pânico total. Todos saíram correndo, houve muita confusão”, afirma a pedagoga, que fazia o exame da OAB.

A professora Leonísia Fragoso, 30, estava o mesmo andar em que houve a ameaça. Segundo ela, enquanto os candidatos corriam, o homem gritava: “estou dando chance [deles fugirem]”.

“Foi insano. Vi pessoas sendo pisoteadas, perdendo seus pertences que ficaram pelo caminho”, afirma.

Na fuga, a estudante Carime Souza, 28, deixou todos os pertences como celular, bolsa e carteira na sala. O autônomo Fernando portela, 32, feriu-se no braço após ser imprensado na parede durante a saída dos candidatos do prédio.

Presidente da OAB na Bahia, Luiz Viana Queiroz classificou o ato como “atípico” e “lamentável”. E confirma que a prova foi suspensa na Bahia.

“A coordenação nacional vai adotar medidas para que nenhum candidato seja prejudicado”, disse Queiroz. A Fundação Getúlio Vargas, que organiza o exame, também confirma a suspensão da prova.

Em nota, a Unijorge confirma o incidente e diz que não há mortos, feridos ou reféns no prédio da faculdade.

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