Servidores de Mato Grosso que estão ligados ao Partido dos Trabalhos (PT) pediram exoneração, durante a última semana, dos cargos comissionados que ocupam em órgãos do governo federal no estado. O ato foi uma recomendação feita pelo diretório nacional do PT que, após uma deliberação, sugeriu aos seus correligionários que tomassem a medida porque a sigla não reconhece a legitimidade do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB).
Michel Temer assumiu a Presidência da República no dia 12 de maio, após o Senado Federal votar majoritariamente a favor da abertura do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
“Nós entendemos que esse governo é resultado de um golpe. Por causa disso, não queremos fazer parte dele”, disse.
Segundo Willian, todos os servidores de Mato Grosso ligados ao governo federal já entregaram os cargos. Entre eles, estão Nelson Borges e Dieter Metzer, que ocupavam os cargos de delegado e coordenador do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) em Mato Grosso, respectivamente; Wilmar Schader, superintendente do Patrimônio da União (SPU) no estado e Valdir Barranco, superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Mato Groso (Incra-MT).
O presidente do diretório estadual do PT explicou que nem todas as exonerações foram oficializadas ainda nas publicações oficiais de cada pasta.
DECISÃO NACIONAL
Entre os diretórios estaduais do PT que já adotaram a medida de entregarem os cargos está o de Pernambuco, que determinou que os funcionários que ocupam “cargos de comissão no governo federal, em qualquer nível, peçam imediata exoneração, reagindo ao golpe de estado consumado no dia 12 de maio”.} else {