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PRODAM entregou mais 100 colmeias de abelhas

Colmeias com abelhas sem ferrão e nativas da Amazônia.

DSC_0724Giselle Oliveira
Assessoria da PMAF

O Projeto Olhos D’ Água da Amazônia executado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SECMA), da Prefeitura de Alta Floresta, realizou nesta quarta-feira, 30 de março, a entrega de mais 100 colmeias de abelhas sem ferrão nativas da Amazônia, as colmeias são disponibilizadas para produtores rurais que participaram dos cursos de capacitação de Meliponicultura e tem áreas em processo de recuperação, as abelhas sem ferrão são agentes de polinização nos biomas brasileiros.
Atualmente o Meliponário Municipal de Alta Floresta, conta com 300 colmeias de abelhas nativas sem ferrão da Amazônia, a cada 4 meses é realizado a replicação das caixas transformando uma colmeia em duas. Conforme a engenheira agrônoma Juliana Ferreira da Silva, o fortalecimento da cadeia produtiva do mel, contemplado no Projeto Olhos D’ Água da Amazônia fase II, a doação de colmeias iniciou em 2014. Antes de receber as caixas de colmeias, os produtores rurais participam de cursos de capacitação, que aborda temas desde legislação e regularização ambiental e definição sobre meliponicultura, além de ensinar sobre as técnicas de reprodução e alimentação, para que possam atuar com a meliponicultura.
“Em seguida dos cursos eles recebem as colmeias, cada agricultor recebeu 6 colmeias elas vão ser instaladas nas áreas de mata ciliar que estão sendo recuperadas pelo agricultor em parceria com o PRODAM, e quando já existe floresta suficiente as caixas são instaladas na área de reserva legal. O projeto tem um foco ambiental, as abelhas sem ferrão são o principal agente de polinização do bioma amazônico e de outros biomas brasileiros. Além de auxiliar na área ambiental pode agregar valor de renda ao produtor, que pode comercializar o mel ou a colmeia”, explica Juliana.
O coordenador executivo do Projeto Olhos D’ Água da Amazônia, José Alesando Rodrigues, reforça que o projeto estimula por meio do fortalecimento da cadeia produtiva do mel, essa cultura de criar abelhas sem ferrão nativas da Amazônia. “É um mecanismo de auxiliar o produtor rural com a ampliação da renda familiar, além de ajudar no processo de recuperação de nascentes com a polinização”, pondera.
Para a secretária de Meio Ambiente, Aparecida Sicuto, o principal objetivo desta ação é ajudar na polinização e recuperação de nascentes, e o incremento de renda para o produtor rural. “É uma alternativa para utilizar na propriedade dele, seja para consumo próprio ou venda se ele quiser, além de ter papel fundamental na questão ambiental”, ressalta.

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