Uma área que foi cercada e piqueteada, próxima ao Residencial Alvorada, onde serão construídas 112 casas populares pelo programa “Minha Casa Minha Vida– Entidades” está preocupando as autoridades municipais. Há o risco iminente de uma invasão aos lotes destinados ao programa, o que inviabilizaria a construção. Na semana passada, o prefeito Asiel Bezerra assinou junto à Caixa Econômica Federal o contrato para o início das obras que estão programadas os próximos dias, assim que forem vencidas questões burocráticas junto à construtora e as famílias beneficiadas.
O local onde serão construídas as unidades habitacionais foi doado pela Prefeitura de Alta Floresta e o financiamento irá beneficiar famílias que possuem renda familiar bruta de até R$ 1.600,00 por mês, com o pagamento de prestações mensais correspondentes a 5% da renda familiar mensal bruta do beneficiário, ou R$ 50,00, o que for maior.
A reportagem do O Diário esteve no local onde supostamente haveria a invasão e não havia nenhuma família. No entanto, como denunciado à nossa reportagem, há de fato uma área com um cercado de madeira, com piquetes que indicam uma “demarcação”, que inclusive fica bem próximo à uma nascente. Apenas uma estreita rua, aberta para dar acesso ao Residencial Alvorada, divide o bairro do Minha Casa Minha Vida, da suposta invasão.