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Odebrecht faz tapa buracos na MT 206 em asfalto que duraria no mínimo 5 anos

KODAK Digital Still CameraA empresa Odebrecht que há dois anos executou a obra de asfaltamento da MT 206 ligando Alta Floresta , no Trevo Chapéu de Couro, até Paranaíta, com 48 km de extensão, iniciou na semana que passou uma operação tapa-buracos, que não está sendo muito bem digerida pelos dirigentes municipais de Paranaíta. O primeiro a se levantar contra a operação foi o secretário de planejamento Osmar Moreira, que fez questão de verificar in loco a qualidade do serviço e colocou em dúvida o trabalho. “O que precisa mexer é na base do asfalto, era pra durar cinco, 8, até dez anos e já encheu de buraco na primeira chuva, o povo de Paranaíta não pode ser penalizado”, disse Osmar à reportagem do Jornal Paranaíta, afirmando que, mesmo sem conhecimento técnico, é notório que o serviço ali não passa de um paliativo.

A nossa equipe esteve no local e conversamos com o engenheiro civil Tainan Borges, responsável pela operação tapa buracos. Apesar de se mostrar atencioso com nossa equipe, ele não quis gravar entrevista afirmando ser norma da empresa. Informalmente, no entanto, ele disse que a contratação da operação emergencial foi feita pela CHTP, que determinou a manutenção em toda extensão do asfalto.

Sobre a qualidade do serviço, Tainan Borges, disse que não é possível garantir que os buracos não venham a surgir novamente, já que a base foi feita para trafegar em torno de 8 toneladas por eixo e no asfalto passa peso muito maior. Ele disse que o excesso é registrado principalmente pela passagem de caminhões carregados de madeira, alguns chegando a carregar até 30 toneladas, uma quantidade muito acima do que o asfalto suporta. Indagado sobre o porque de não ter sido feito um asfalto com maior capacidade de suportar cargas maiores ele disse apenas que, o governo contratou  daquela forma e que um asfalto com maior capacidade custaria muito mais caro.

Sobre a recuperação, Tainan Borges afirmou que o trabalho é de retirada do asfalto nos locais onde há os buracos, sendo aplicada uma camada de material para impermeabilizar e em seguida é aplicada a lama asfáltica. Com a retirada do asfalto estragado é possível ver que a base está “ondulada”, evidenciando que a base “trabalhou

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