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Em reunião administrativa, prefeito e equipe técnica explicam doação de terrenos para casas populares

Camara reuniaoParece uma novela, mas desta vez, ao que tudo indica, com dias contados para um final feliz. Ontem o prefeito Asiel Bezerra, acompanhado de equipe técnica, participou de uma reunião no gabinete da presidência da Câmara de Vereadores, que teve mais de uma hora de duração, onde foi exposto aos vereadores, a necessidade da aprovação, em urgência especial, da doação de um terreno para a construção de 412 casas populares no programa “Minha Casa Minha Vida/entidades”.A construção, seguindo orientação do Ministério das Cidades, será feita em três etapas, dois módulos de 150 casas e um de 112, que será a primeira etapa a ser desenvolvida. No começo alguns vereadores chegaram a ameaçar uma espécie de “rebeldia” em torno da doação do terreno, mas ao final, após a explicação da secretária de Assistência Social de Alta Floresta, Sirlei Capeleti. Ficou marcada para hoje, às 16 horas, uma sessão extraordinária para agilizar a doação e consequentemente o início da obra das casas populares.
O terreno em questão, já foi objeto de doação, no ano passado, pela própria prefeitura, para a empresa que ficará encarregada da construção das casas populares. No entanto, a empresa perdeu prazo para início da obra e o terreno sequer foi transferido, sendo necessária nova doação. No projeto encaminhado à Câmara, o Juridico da prefeitura acrescentou uma cláusula resolutiva, que “devolve” ao município o terreno caso as construções não sejam realizadas. A proposta agradou a vereadora Elisa Gomes. “Essa cláusula resolutiva é muito importante porque nos deixa mais seguros, a empresa tem o terreno para construir 400 casas, (se) ela não vai conseguir as 400 casa, mas ela constrói 100, entrão o restante do terreno volte para o município para que o município volte a fazer uma nova política para habitação popular”, afirmou a vereadora.
Um dos mais arredios era o vereador Bernardo Patrício, que mostrou a intenção de que a prefeitura fizesse a doação dos terrenos diretamente às famílias para que estas construíssem as suas casas. “Nós já aprovamos este projeto o ano passado, até agora ela não fez estas casas, vai terminar o mandato do prefeito Asiel e não foi entregue este loteamento, então, que o prefeito Asiel, de uma forma ou de outra, entregu8e para a população, àqueles que te condições de construir, essa é minha proposta, eu não sou contra, eu não acredito que vem estas casas”, afirmou incrédulo.
Para Sirlei Capeleti, o vereador não entendeu que, da parte do Ministério das Cidades, todas as etapas já foram concluídas, bastando agora ao município, pela doação dos terrenos e à empresa beneficiária, iniciar a obra. “O mais difícil foi feito, que é a aprovação do primeiro modulo, que são essas 112 casas, nós temos que apresentar nestes 30 dias a atualização cadastral das famílias que já estão sendo contatadas a partir de hoje, depois que a Caixa liberou a documentação pra nós, e nós estamos atualizando o cadastro”, afirmou, explicando ser fundamental aprovar a lei da doação para que seja iniciado os tramites de legalização fundiária e a atualização cadastral das famílias.
O vereador Emerson Machado comemorou a liberação por parte do governo federal para a construção das casas populares. Para ele, o projeto é ambicioso e é um resultado de um trabalho desenvolvido pela administração municipal para chegar à conquista. “É um projeto bastante grande, duas ou três cidades de Mato grosso estão recebendo esta quantidade de casa, o prefeito Dr Asiel batalhou muito e hoje estamos em reta final”, disse. O vereador lembrou que o terreno onde serão construídas as casas populares foi adquirido, no mandato da ex-prefeita Maria Izaura, de uma empresa por nome Picolli e Picolli, que foi trazida à cidade com a promessa de realizar grandes investimentos em uma “fábrica de jeans”, nada foi feito, a empresa foi embora e a ex-prefeita enviou um projeto “à toque de caixa” para a Câmara para a compra do terreno de seu parceiro com a promessa de utilização em habitação popular. Nunca foi feito nada em cima do terreno. “Ela veio aqui, explicou algumas situações que a té hoje a gente não entendeu, ficou bastante duvidoso, obscuro, mas aceitamos o projeto, votamos a favor, foi comprado e hoje o prefeito Dr Asiel traz esse grande projeto pra cima desta área”, afirmou.
O prefeito Asiel Bezerra comemorou o fato de que a maioria dos vereadores entenderam a necessidade de uma ação rápida por parte da Câmara de Vereadores na doação do terreno. Alguns vereadores chegaram a afirmar que votarão favoráveis ao projeto, é o caso do vereador Paulinho Jiló. Asiel espera que o projeto seja aprovado na sessão extraordinária de logo mais às 16 horas. “O município precisa fazer a doação do terreno, após essa regularização a empresa já pode começar a obra das casas”, afirmou o prefeito Asiel Bezerra.
O líder do prefeito na Casa, vereador Reinaldo de Souza, anunciou a sessão pedindo apoio aos vereadores para que a doação seja aprovada sem restrições. “É uma vitória da população, principalmente daqueles que precisam de suas casas e com certeza vamos estar aprovando este projeto para que o mais rápido possível seja indicadas estas obras”, afirmou.
O presidente, Eloi Crestani comemorou o fato de o prefeito ter ido à Casa apresentar diretamente aos vereadores o projeto. “Eu acho que quando tiver algumas dúvidas o prefeito e o secretário tem que vir e esclarecer”, afirmou dizendo que é favorável á doação do terreno uma vez que toda a parte do governo federal já foi cumprida, cabendo agora apenas ao município dar o passo para que as casas sejam iniciadas. “Só tá faltando o município, temos documentos oficializados, do dinheiro liberado pra fazer a construção destas 112 casas”, disse.

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