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Petros pede “bom senso” ao STJD e nega suposta agressão a árbitro

O clássico disputado na Vila Belmiro no último domingo foi quente, contando com fatores incendiários que marcaram a vitória corintiana sobre o Santos por 1 a 0. No primeiro tempo, por exemplo, quando o placar ainda estava em zeros, Petros chocou-se com o árbitro Raphael Claus e o lance gerou polêmica. Tratado como agressão, o empurrão pode culminar em julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas o meio-campista se defende em entrevista ao canal ESPN.

“Acabei me chocando com o árbitro e empurrei ele, sim, porque tentei me proteger de uma trombada mais forte. Mas no lance seguinte a gente conversou e ele percebeu que não houve maldade nenhuma, tanto que não relatou nada na súmula”, explica Petros, que ainda pede ao Tribunal que analise a jogada com calma para concluir que ele não tem culpa no choque.
“Espero que haja bom senso e que as pessoas que devem julgar isso possam olhar friamente, porque não existe motivo para eu querer agredir o juiz, já que ele é autoridade máxima dentro do campo de jogo. Tenho certeza que, se ele tivesse percebido algum tipo de maldade, ele teria tomado alguma posição”, analisa, lembrando que Raphael Claus não incluiu o empurrão na súmula do clássico.

Festejado pelos corintianos por sua capacidade de desarmar os adversários, Petros é peça-chave do meio-campo alvinegro e vive evolução com a camisa do Corinthians. Ele se apega ao histórico para se defender. “Sou um dos jogadores mais disciplinados da competição, não tenho nenhum tipo de histórico e nunca estive envolvido em nenhuma situação dessa”, explica, usando ainda o comportamento dos jogadores adversários para tentar dar fim à polêmica. “Eu estava entre dois jogadores do Santos. Se eles tivessem percebido também alguma jogada mais agressiva, eles teriam feito barulho, falado com o árbitro.”

Apesar de não ter sido punido durante a partida, Petros pode ser indiciado e em seguida julgado pelo STJD. Ele pode ser enquadrado no artigo 254-A, que estipula como punição a agressões suspensão de quatro a 12 jogos ou 180 dias.

Gazeta Esportiva

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