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Representante do setor produtivo afirma que concessão a iniciativaprivada não é interessante

Moises PradoA classe produtora da região norte de Mato Grosso vê com preocupação a questão da privatização dos trechos das MT -320 e MT -208 entre Alta Floresta e Nova Santa Helena, uma vez que vai onerar o setor produtivo com mais um imposto a ser pago.  Ontem duas audiências públicas foram realizadas, uma em Alta Floresta e outra em Colider, para discutir a proposta do governo do estado.

O produtor rural na região e diretor do Sindicato Rural de Alta Floresta, Moises Prado dos Santos, esteve representando a classe produtiva na audiência pública realizada ontem pela manhã na CDL, que serviu para a apresentação dos estudos de viabilidade técnico, econômico, social, financeiro e operacional das rodovias. Ele discordou da maneira que o governo do estado está querendo privatizar os trechos das MT´s 320 e 208 de Alta Floresta até Nova Santa Helena.
Moises afirmou que a classe produtiva não está se posicionando contrária a concessão, mas sugere que o governo do Estado busque outra alternativa para executar as cobranças de pedágios.
Segundo ele, a classe produtiva entende que se a concessão for passada para a iniciativa privada, provavelmente terá fins lucrativos e isso não é interessante para a sociedade que vai ter que pagar mais um imposto.
“A sugestão do setor produtivo é que o governo entregue os trechos das rodovias restaurados, com as praças de pedágios prontas, com os veículos de resgates, e que o Sindicado com a Sociedade Civil assuma esses pedágios, desta forma não terá fins lucrativos e ainda achará uma forma de penalizar o mínimo possível quem utiliza as rodovias”, frisou Moises Prado, apontando que estando mais próxima dos acontecimentos, a sociedade terá mais facilidade de cobrar os investimentos necessários.
Moises enfatizou ainda a necessidade do Governo Federal, Governo do Estado e Municípios isentarem de impostos as praças de pedágios para ficar mais fácil de fiscalizar e ao mesmo tempo ter recursos para fazer as obras necessárias nas rodovias.

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