Fonte: Noticia Exata – Os médicos que prestam serviços no hospital regional de Alta Floresta entregaram ontem, segunda-feira (14), um documento onde informam a direção da unidade e também o secretário de estado de saúde, Jorge Lafetá sobre a decisão de suspenderem os atendimentos eletivos (procedimentos e atendimentos ambulatoriais) no Hospital Albert Sabin, ficando por hora apenas o atendimento de urgência e emergência.
A decisão foi tomada diante do impasse nos pagamentos dos honorários dos profissionais. O Notícia Exata
teve acesso ao documento, nele, os médicos relatam indignação na forma com que estão sendo tratados.
“Declaramos a indignação como os profissionais deste hospital estão sendo tratados, assim como promessas não cumpridas e desvalorização da nossa classe profissional”, relatam.
Os médicos propuseram um prazo de 24 horas para que seja apresentada uma resposta por escrito, quanto ao calendário de pagamento dos débitos anteriores e futuros, caso isso não ocorra os serviços serão suspensos.
O corpo médico também relatou no comunicado que caso a situação persista, irão acionar o Conselho Regional de Medicina. “A partir do recebimento deste documento e do prazo estipulado, caso esta situação não seja resolvida pelas autoridades responsáveis, iremos informar o Conselho Regional de Medicina para que sejam tomadas medidas para a suspensão de todos os atendimentos médicos deste hospital conforme contrato”, diz o documento.
Abaixo, o leitor pode conferir na integra o documento, assinado por seis profissionais médicos.
Desde o dia 10 de abril, o Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas), Organização Social de Saúde (OSS) que administrava o Hospital de Alta Floresta e de outras duas unidades no estado, solicitou ao governo do Estado a rescisão dos contratos e não responde mais pelas unidades.
Os demais servidores também estão preocupados com a situação, pois quando o instituto Fibra deixou a administração da unidade em Alta Floresta, alguns servidores não tiveram seus direitos trabalhistas quitados e temem que o mesmo possa vir a ocorrer com o IPAS.