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A presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Trânsito do Estado de Mato Grosso , Veneranda Acosta, esteve em Alta Floresta nesta segunda-feira para apurar e, ao mesmo tempo, esclarecer uma situação envolvendo dois servidores e o chefe da 20ª Ciretran. A polêmica veio à tona na semana passada quando servidores do Dentran de Mato Grosso retornaram de greve, e tiveram suas senhas retiradas do sistema DetraNet em Alta Floresta.
Veneranda disse que o sindicato constatou que as senhas dos servidores foram retiradas no dia 13 de novembro, período em que a categoria estava em greve. A metida, segundo ela, não poderia ser tomada. “Viemos aqui para conversar com o chefe imediato, pois lá por Cuiabá não conseguimos saber o porquê isto aconteceu”, disse.
A presidente do Sinetranrelatou que logo quando chegou na 20ª Ciretran deparou com situações lamentáveis, que poderiam estar sendo sanadas casos os servidores tivessem acesso ao sistema para desenvolver suas funções. “Encontramos a Ciretran lotada, com muitos usuários aguardando atendimento, e enquanto isto os servidores estão sem as senhas para atender a população”, lamentou.
Veneranda disse que conversou com o chefe da 20ª Ciretran sobre os acontecimentos e foi informada que a medida tomada para que haja um remanejamento das funções dentro do órgão. Porém, ela enfatiza que o procedimento está totalmente fora dos padrões, uma vez que já havia ficado esclarecido que na administração pública tudo tem que ser feito através de documentado, coisa que não aconteceu em Alta Floresta. “Ele (chefe da Ciretran) simplesmente pediu para retirar a senha. No ofício, em Cuiabá, não explica quais são os motivos e nós consideramos que há uma retaliação ou por conta da greve ou por alguns motivos, já que houve denuncias internas da Ciretran”, disse a presidente.
Veneranda Acostadestacaque a função do sindicato é tentar conciliar a situação para que o atendimento ao público seja retomado normalmente. Porém, ela afirma que se não houver um entendimento, o Sinetran estará tomando as medidas judiciais cabíveis. “Se for realmente constato que houve assédio moral por parte do chefe da Ciretran, com certeza, nós iremos buscar punição por isso não pode acontecer”, pondera.
Questionada sobre a infraestrutura da Ciretran em Alta Floresta, Veneranda Acosta pontuou que assim como os demais órgãos do Estado falta uma padronização, entretanto especificamente na Ciretran há problemas sobre as condições de trabalho, e a postura do chefe em tomar algumas decisões em seguir as normas da administração pública. Com relação à apreensão de veículos Veneranda disse que “já tivemos denuncias de veículos que foram liberados, quando ainda estão irregulares”, comenta.
Alex Cordeiro
