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Uma confraternização realizada na sede da ADF no sábado, 12, marcouas comemorações alusivas ao Dia Nacional do Deficiente Físico em Alta Floresta. A data foi instituída para ser comemorada no dia 11 de outubro, com o objetivo de promover a conscientização da sociedade e dos dirigentes sobre as ações que devem ser realizadas para garantir a qualidade de vida e a promoção dos direitos dos deficientes físicos. “É um dia importante para todos nós, também para a sociedade”, destaca o presidente da ADF, Rodrigo de Souza.
De acordo com o Censo, o Brasil conta com aproximadamente 24,6 milhões de pessoas portadoras de deficiência, sendo que nove milhões apresentam algum tipo de deficiência física. A lei 8.213 traz que as empresas que contam com mais de 100 colaboradores devem abarcar em seu quadro de funcionários portadores de deficiências.
Para Rodrigo de Souza, na realidade de Alta Floresta, muito ainda deve ser feito para garantir a acessibilidade e mobilidade, seja nas calçadas, nos transportes públicos ou em estabelecimentos privados, por isso a importância da revisão das políticas administrativas para assegurar os direitos dos deficientes físicos.
Ele ressalta, entretanto, que não pode deixar de ressaltar o exemplo de superação, garra e determinação e o quanto as pessoas com deficiência física vem conquistando notoriedade nos Esportes. “Infelizmente, ainda é preciso realizar muitas mudanças para que o deficiente físico se torne independente. Rampas nas calçadas, e várias outras situações precisam acontecer paratornar a sociedade mais justa, igualitária e acessível, mas a aceitação e o fim do preconceito são atitudes fundamentais para que haja uma real inclusão social”, frisou Rodrigo de Souza.
Ele destaca ainda que uma situação que precisa ser mudada em Alta Floresta é a população respeitar os estacionamentos exclusivos para os portadores de deficiência física. “Seria tão bom, que isto acontecesse sem ser preciso campanhas informativas de que ali esta reservado por lei, para pessoas portadoras de deficiência física, pois já existem as placas e adesivos informando claramente”, citou o presidente da ADF.
Alex Cordeiro
