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Tiro e Queda

Tiro e QuedaA Politec (matéria nesta edição) declarou ontem por seu diretor, que o servidor flagrado em vídeo quentíssimos com uma menor de 17 anos, na verdade, não é servidor da Politec, e que se fosse, haveria uma sindicância para apurar a sua conduta que, ao que parece, não agradou à diretoria.


Na matéria, dissemos que o servidor era “lotado na Politec”, afirmação contestada.

 

A compreensão popular, faz qualquer pessoa entender que, um servidor que atue em determinado órgão, é “lotado” naquele órgão e, efetivamente, o servidor público, personagem central da matéria, está lotado na Politec, tanto que na sua página pessoal ele mesmo afirma isso. Fotos e informações publicadas por ele em sua página sempre apontaram para isso. Ontem todas estas “informações” sumiram.

 

Para não ficar no popular, fomos buscar um sentido epistemológico para a palavra “lotação”, e chegamos á seguinte definição; Lotação = “número de servidores públicos que compõem uma repartição” (Michaelis), ou Lotado = “fixado no lugar onde ocupa o cargo”.

 

Parece que não erramos, no máximo, pode-se afirmar que não perguntamos à Politec, mas aí é outra discussão.

 

Para não incorrer em nenhum erro mais grotesco ainda, fomos até a assessoria de imprensa da prefeitura para saber a realidade, qual é a situação funcional do servidor.

 

De fato, ele é servidor efetivo da Prefeitura de Alta Floresta e, depois de uma negociação junto ao Estado, dada a sua influência política, e o apadrinhamento que tem, ele conseguiu uma cessão “com ônus” para a Politec. Foi esta a informação que recebemos na prefeitura.

Sobre a sindicância que a Politec faria para apurar a conduta do servidor flagrado com a menor, na prefeitura o que se disse é que, enquanto estiver sob a batuta da Politec, nada será feito.

 

Mudando de assunto, agora para algo mais aprazível:

Ontem foi realizada uma cerimônia em frente à Indeco, oportunidade em que foi inaugurada uma estátua do colonizador Ariosto da Riva. Se estivesse vivo, ontem ele completaria 100 anos, mas a julgar pelo que se viu ontem, na memória daqueles que o conheceram, Ariosto nunca morrerá.

Pioneiros, como a família de Carli, Família Severo, e outras tantos que lá estiveram, relembraram histórias, registraram momentos do colonizador que foi uma espécie de “paizão” de todos que para cá vieram. Relatos a forma como Ariosto tratava os sitiantes, com carinho e respeito, eram a toda a hora apontados por um ou por outro.

 

A emoção cobriu a todos que lá estavam quando foi cantada a Canção de Alta Floresta, letra de Rui Ramos e que foi interpretado por um grupo de crianças, lideradas pela também, pioneira Jeni Leal, que mostrou o conhecimento em torno da família ao apresentar uma poesia em forma de trova, com relatos históricos em que Dona Helena da Riva e Ariosto da Riva, eram facilmente identificados até por aqueles que não tiveram o privilégio se de relacionar com ambos. Eu tive, e posso afirmar que a serenidade e seriedade do Senhor Ariosto, era algo para ser de fato admirado, para todo o sempre.

 

A memória de Ariosto ganha uma homenagem, a família ganha um motivo a mais para cultuar a imagem do “Bandeirante do Século XX” e a cidade ganhou, com absoluta certeza, mais um importante ponto de visitação, já que a estátua é de uma riqueza de detalhes digna das grandes obras de arte que existem por este nosso imenso “brasilzão”.

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