O presidente Estadual do PSDB, deputado Carlos Avallone, acionou a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) e cobrou mais rigor no combate ao crime organizado. O contato foi feito logo que o parlamentar tomou conhecimento do assassinato da cantora e suplente de vereadora trans do PSDB, Santrosa, morta durante o final de semana em Sinop.
“Eu liguei na hora que tomei conhecimento da informação. Falei com o coronel Fernando e eles já estão com algumas linhas de investigações. Hoje ainda vou falar com o presidente Eduardo Botelho para elaborarmos uma carta pedindo providências do Estado e também ao ministro da Justiça”, afirmou Avallone.
Além de acionar a Sesp, Avallone disse que logo que teve conhecimento do crime bárbaro também fez contato com o presidente do PSDB Sinop, o empresário Diogo Rosas, e com o vereador e suplente de deputado estadual Adenilson Rocha. “Liguei para o presidente do partido em Sinop, o Diogo. Falei também com o nosso deputado Adenilson. Eles me falaram que ela tinha uma boa relação com o partido. Ela defendia muito a comunidade onde morava e fazia enfrentamento ao poderio das facções”, comentou Avallone.
Avallone também entrou em contato com o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, que emitiu uma nota oficial cobrando providências para devolver a segurança a Mato Grosso.
Assassinato em Sinop
A Polícia Civil está investigando mais este caso de violência brutal ocorrido neste fim de semana em Sinop. A suplente de vereadora Santrosa foi assassinada e decapitada. O corpo da vítima foi localizado em uma região de mata, com as mãos e os pés amarrados.
Gabriel Santos da Rosa, de 27 anos, conhecido como Santrosa era transexual e concorreu nas eleições deste ano. Ela conquistou 121 votos no pleito, concorrendo pelo PSDB, e ficou como suplente.
De acordo com a Polícia Civil, Santrosa, que também era cantora, estava desaparecida desde a manhã do último sábado (9) quando saiu de casa por volta das 11h e tinha um show marcado para a noite, mas não compareceu.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Até o momento nenhum suspeito foi preso.
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