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Cerca de 97% das escolas darão aumento em 2024 e as escolas começam a apresentar aos responsáveis o projeto pedagógico do próximo ano e os valores para seguirem juntos no próximo ano letivo. O levantamento realizado pela Meira Fernandes, maior empresa de gestão e soluções para Instituições de Ensino que assessora cerca de 1.500 escolas particulares, aponta que os reajustes, em sua maioria, devem atingir até 10%.
A média estimada por 38% das escolas é de um reajuste que deve estar estabelecido entre 7% e 10% dos valores atuais. Outras 30% das escolas projetam um reajuste de 3% a 7%, já 29% das instituições estão projetando um reajuste maior e que supera o índice entre 10% a 12%. Na pesquisa de abrangência nacional apenas 3% das escolas disseram que não irão mudar seus valores em 2024.
Os atrasos das mensalidades e a inadimplência anual atinge mais de 51% das escolas, que superam os 5% ou mais de todos os alunos matriculados, o que impacta diretamente o fluxo de caixa e a capacidade das instituições de conseguirem ter gordura financeira para bancar tudo que é exigido de investimento mais as obrigações do setor. O fato é que 100% das escolas pesquisadas estão sofrendo com os atrasos, – 49% estão com atrasos entre 0,5% até 3% dos matriculados – o que torna o índice efetivamente preocupante.
Outro fator que deve impactar na alta das mensalidades em Mato Grosso foi a Convenção Coletiva de Trabalho de aumento de 8% retroativo a 1º de maio a todos os trabalhadores sindicalizados ao Sindicato dos Trabalhadores de Ensino do Estado de Mato Grosso (Sintrae).
Conforme o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinepe/MT), cada escola tem a liberdade de aplicar o reajuste que for adequado à realidade dela. Não há um percentual definido.
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