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Ensino híbrido agrada a estudantes de universidades privadas

Teletrabalho, home office ou trabalho remoto.

Pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), entidade que representa instituições privadas do setor de educação superior, aponta que a maioria de seus alunos prefere o retorno parcial das aulas presenciais.

Feito em parceria com a Educa Insights, o levantamento Observatório da Educação Superior: análise dos desafios para 2021 – 4ª edição constatou que 55% dos alunos de instituições privadas de ensino superior preferem o retorno das aulas presenciais, mas apenas em alguns dias da semana, principalmente nas disciplinas práticas que requerem laboratórios.

Nas demais disciplinas, eles preferem que se mantenha o ensino remoto, em que as aulas são ministradas no formato online. Na avaliação da Abmes, “muitos alunos que gostaram do ensino híbrido gostariam que ele fosse mantido”, mesmo após o fim da pandemia.

A pesquisa entrevistou, via internet, entre os dias 28 de julho e 4 de agosto, 668 estudantes matriculados em cursos presenciais de instituições de ensino superior privado, mas que tiveram de ir para o modelo híbrido em decorrência da pandemia. Dos entrevistados, 52% disseram que as atividades em sala devem priorizar as aulas práticas, e para 38%, as disciplinas deveriam estar no formato de ensino híbrido, no qual se alternam aulas presenciais e à distância (online).

Considerando os estudantes que já se vacinaram pelo menos com a primeira dose do imunizante contra a covid-19, 43% manifestaram que “todas as aulas podem ser escalonadas”, enquanto 47% disseram que “apenas as práticas devem fazer parte do cronograma”.

Já entre os que não foram imunizados, 34% se disseram a favor de todas as aulas serem escalonadas, com alternância de aulas presenciais e à distância; e 56% se disseram a favor de apenas aulas práticas fazerem parte do cronograma.

Benefícios

De acordo com a Abmes, as instituições de ensino superior têm oferecido soluções para que os alunos continuem o curso de graduação, mesmo em meio à crise econômica decorrente da pandemia.

O levantamento aponta que 76% dos estudantes “receberam algum benefício para rematrícula”, como desconto por antecipação da semestralidade (49%); financiamento ou parcelamento (18%); seguro educacional (6%); e curso livre ou de curta duração (3%).

Pedro Peduzzi  Agência Brasil

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