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No combate à violência contra a mulher, Conselho dos Direitos da Mulher de Alta Floresta promove panfletagem orientativa

Bruno Felipe / Da Reportagem

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Alta Floresta (CMDM), iniciou na semana passada uma panfletagem para orientar as mulheres quanto as diversas formas de violência que podem ser cometidas contra elas e os meios para se proteger deste mal. A panfletagem foi realizada pelas próprias conselheiras e em entrevista para a reportagem do Jornal O Diário, a presidente Ilmarli Teixeira, disse que a ação será mais concentrada nas empresas e principalmente nas lojas, dando oportunidade às mulheres que frequentam esses lugares de denunciarem ou de ajudarem alguém caso o crime seja identificado. “Nós precisamos e vamos levar a sociedade, a população, ao comercial em geral, de que em Alta Floresta existe o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, as mulheres precisam denunciar as mais variadas formas de violência, elas precisam e necessitam de apoio e o Conselho tem essa tarefa que é justamente nesse sentido de levar informação a todas as vítimas”, disse Ilmarli.

Ela ressaltou que além da violência física, as mulheres podem sofrer vários outros tipos de violência como a sexual, de gênero, doméstica e psicológica que podem ocorrer sexualmente, moralmente, verbalmente, virtualmente ou psicologicamente. Por isso é fundamental que as mulheres fiquem atentas para quaisquer sinais e atos de violência; caso identificado, ela poderá pedir ajuda tanto do CMDM quanto da própria polícia. Além dos panfletos informativos, as conselheiras também entregaram alguns adesivos alusivos os quais foram colocados, inclusive, nos provadores das lojas dando a mulher a condição de ligar nos telefones de emergência em casos de violência, através dos números 190, 180 ou 3521 2086.

De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada dois minutos, uma mulher é vítima de violência doméstica no Brasil. Para ajudar ainda mais na proteção dessas mulheres, diversas ações e iniciativas são promovidas pela sociedade civil e pelo governo. A Comissão de Direitos Humanos (CDH), por exemplo, aprovou na quarta-feira (04/12) o Projeto de Lei (PL) 4.692/2019, que dá prioridade às mulheres de baixa renda e vítimas de violência doméstica em programas de habitação social financiados por recursos públicos, como o Minha Casa, Minha Vida. A matéria seguirá ainda para outras comissões.

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