Ontem fui surpreendido com uma informação que chegou até mim através de dois trabalhadores do hospital regional de que estaria havendo uma certa pressão pra cima dos trabalhadores que passarão por teste seletivo no próximo dia 30. As inscrições estão abertas, no entanto, uma pessoa “da coordenação” estaria “tocando o terror” e colocando medo nos servidores.
Os ânimos, dentre os trabalhadores, estão a flor da pele e não é por menos. O simples fato de que terão que passar por um teste seletivo já é uma situação que gera stress. Pior ainda, se de fato o que foi denunciado for verdadeiro.
Nós entramos em contato com a diretora da unidade, Lucia Tiso, que prometeu que ainda hoje, terça-feira, estará conversando com os trabalhadores para ver o que esta acontecendo e desta forma “acalmar os nervos”. Segundo ela, o problema do dia 30 já foi identificado logo que saiu o edital. Como em Alta Floresta o Regional é formado em 100% de servidores contratados (não há concursados), desta maneira não haverá como deixar o hospital “a descoberto” no momento da prova. Uma solução poderá ser obtida nesta quarta ou quinta-feira, quando a diretora estará na capital para discutir o problema.
Em outras unidades, a escala do dia 30 será feita apenas com servidores concursados, sem prejuízo aos que foram fazer o teste seletivo. Já em Alta Floresta não. Uma das soluções seria, no dia do teste, dividir os profissionais em dois horários, sendo que num período (de manhã, por exemplo) fariam a prova os enfermeiros e no outro período os técnicos de enfermagem. Os outros cargos não implicariam em prejuízos para a comunidade se ficassem um período sem atendimento. De qualquer maneira, uma solução só mesmo com o posicionamento da superintendência na capital do estado.
Outra informação, de que o numero de vagas é menor, foi rebatida por Tiso, que apontou um crescimento na oferta de vagas que dará melhores condições para os atendimentos de Alta Floresta.
De qualquer maneira, a denúncia e naturalmente o posicionamento da diretora do HRAS, serviram para mostrar que os profissionais estão muito preocupados com o dia 30. E se houver de fato alguém “dando pressão” em trabalhador, esta história precisa vir a público para que não se continue num erro (caso esteja de fato ocorrendo) que tem um potencial de destruir os sonhos daqueles que atuam na saúde pública, muito contribuíram e ainda muito podem contribuir. Ninguém merece coação moral.