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TIRO E QUEDA – 30.04.2019

Com a saúde não se brinca. Um exemplo de ação vem da cidade de  Sinop, e é digna de registro: A prefeita Rosana Martinelli e vereadores estiveram reunidos, ontem, no hospital regional de Sinop, com a equipe técnica,  após a morte de 2 crianças que estavam internadas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) aguardando vaga de UTI, que é de responsabilidade do Estado. Durante a reunião, o diretor do Hospital Regional, Jean Carlos Alencar, reconheceu que a unidade tem um déficit de servidores, porém, a Secretaria de Estado e Saúde já tem trabalhado para resolver o problema e que isso não tem impedido o atendimento de pacientes.

Segundo notícias da imprensa local, durante uma semana (o primeiro caso na terça-feira e o segundo no sábado) duas crianças vieram a óbito. A primeira morte foi de uma menina indígena, recém-nascida, com menos de um mês de idade, que estava com suspeita de meningite. A criança tinha liminar há mais de 10 dias para transferência que não ocorreu.

O segundo caso é de Isis Emanuelly Cardoso, de 1 ano e dois meses, que deu entrada na UPA com quadro de febre e tosse,  e suspeita de pneumonia. O quadro da menor evoluiu e ela precisou ser entubada. Foi feita a regulação para o hospital regional, a Defensoria Pública entrou com pedido de liminar que foi concedido. A criança faleceu no sábado.

E qual a lição que podemos tirar destes casos ocorridos na cidade de Sinop?

A de que a “união” quando tomada como base, de fato “faz a força”. Prefeitos, vereadores de oposição e situação, reúnem-se com diretor do hospital para discutir saídas. Encontram? O tempo dirá, mas ao menos os políticos DE LÁ, reuniram-se, propuseram saídas, tentaram encontrar soluções. É disto que Alta Floresta está precisando, de políticos imbuídos de pensamentos em favor da sociedade que se reúnam e busquem as soluções que a cidade precisa.

Alta Floresta, por exemplo, tem um hospital regional que, combalido, vez ou outra se vê na mesma situação. Diversas foram as mortes, inclusive nos últimos dias, por falta de UTIs para os pacientes, mesmo regulados, sem ter o atendimento que tanto necessitam.

Para quem não sabe, o espaço e a edificação para a instalação das UTIs públicas em Alta Floresta, existem, mas se não houver vontade do governo, nada será feito. E esta boa vontade só aparecerá quando os governantes se verem pressionados, INFELIZMENTE É ASSIM.

Mas o que esperar de Alta Floresta? União dos políticos para cobrar posicionamentos comuns? Nem pensar, pelo menos não “no 0800”, esta é a nossa sina.

A Câmara (pena que é quase de modo geral) está mais preocupada com eventos do que propriamente com a saúde da população. Não acredita? Faça um esforço, dê um pulinho lá hoje, ouça os pronunciamentos, duvido que ao menos dois ou três eventos, maioria na base do caça níqueis, não sejam enaltecidos pelos não tão nobres edis.

Enquanto isso, em Sinop (outras cidades também são exemplos nisso) os exemplos de luta em prol ao cidadão são feitas “à luz do dia”, sem nenhuma cobrança em troca.

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