Bruno Felipe / Da Reportagem
As obras para a construção dos 10 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Albert Sabin continuam paralisadas, mas conforme o diretor José Marcos explicou para a reportagem do Jornal O Diário, existe a possiblidade das obras serem retomadas ainda neste ano. De acordo com ele, os leitos já estão em fase de acabamento, mas como ele já havia informado, a justiça bloqueou em 2016 da conta do governo estadual um montante avaliado em R$ 1.635.076,10, o que impossibilitou as obras de serem retomadas.
A obra estava sendo executada pela Justiça do Estado com apoio do Hospital Regional e o Ministério Público, atualmente o recurso está na mão da Justiça e neste sentido, o Governo do Estado não pode colocar recurso adicional para concluir a implantação dos leitos. Para José, diversos fatores têm contribuído para gerar transtornos na implantação das UTI’s, uma vez que houve várias mudanças no decorrer do tempo, inclusive a troca de juízes na comarca, o que acabou gerando uma demora no andamento do processo.
Ele explicou que o projeto final do serviço chegou a ser modificado durante a troca de juízes. José acredita que agora a própria Justiça tem a possiblidade de terminar a obra com o apoio da Secretaria de Saúde, sendo que a secretaria irá fiscalizar e controlar o recurso para que seja utilizado em seu devido destino. A execução ficará a cargo do próprio Estado e se haver alguma diferença financeira para ser paga, o Estado então irá assumir. “O estado já assinou positivamente; então acreditamos que nos próximos dias nós deveremos ter quanto a parte de continuidade dessa obra”, disse José em entrevista ao Jornal O Diário, ressaltando que a partir da liberação do montante bloqueado a estimativa é que em 60 dias as UTI’s já estejam em funcionamento.
A construção dos leitos teve início em setembro de 2016 e o prazo de conclusão era de até 120 dias, além disso, de todo o recurso utilizado até o momento, apenas 500 mil reais foram liberados para a efetivação dos pagamentos da empreiteira e o restante ainda aguarda liberação.