O amigo leitor do O Diário já deve ter ouvido a expressão “mais do mesmo”. Esta expressão serve para muitas ocasiões do nosso dia a dia, mas para a política e as ações que envolvem estes seres (políticos) a expressão cai como uma luva.
O fato que me traz a expressão mais do mesmo é em relação à ponte da MT 325 quem semana passada caiu depois que uma caminhão julieta passou por cima dela. A justificativa de que o caminhoneiro errou em atravessar o local com um caminhão extremamente pesado, ao menos para mim, não é muito eficaz, prefiro dizer que o Governo do Estado está em falta com a cidade e que nada fez para garantir a estrutura necessária para que os produtos que são comercializados, seja pela agricultura, seja pelo extrativismo, que é o caso. Isto, na minha mente está muito claro.
Mas o que significa o “mais do mesmo”?
É que eu tinha esperança que, com a queda da ponte de madeira, o Governo Estadual, já que estamos em véspera de campanha política e nesta época alguns milagres costumam acontecer, viria e anunciaria, mais do que anunciar, começaria a construção de uma ponte em concreto, daquelas granes e impotentes que, mais do que mostrar imponência, daria segurança aos nossos produtores. Nada disso, neca de pitipiriba, niente, ó proceis (no caso, “nóis”).
Nada disso, o Governo, alertado por pessoas que defendem suas posições aqui na cidade, mandou contratar a construção de uma nova ponte em madeira.
Como nós (nossa cidade) estamos desvalorizados perante este governo, enquanto para outros municípios ainda pinga pouca coisa, aqui nada acontece, a não ser que a iniciativa privada assuma os custos. Estamos mesmos abandonados, este é o sentimento.
Ponte de madeira, ao meu ver, é “mais do mesmo”, ou seja, esse governo não demonstra o menor interesse de que Alta Floresta siga crescendo. Isso reforça aquilo que dissemos no inicio da semana, de que o tal Estradeiro do Noroeste (Noroeste?!?!??) nada mais é do que um ato de politicagem barata às vésperas das eleições.
Pra encerrar, já mudando de assunto, olha que nota interessante que encontrei num site de Cuiabá, o Caldeirão Político:
Congresso Nacional está de férias, mas alguém tem que cuidar do barraco. Pela lei, sete senadores e 16 deputados eleitos para a Comissão Representativa do Congresso precisam ficar na casa para decidir qualquer coisa de caráter urgente.
Pois, pois, quem faz parte da lista dos guardiões da Casa do Legislativo brasileiro são os deputados João Rodrigues (PSD-SC), como titular, e Celso Jacob (MDB-RJ), como suplente. Ambos trabalham de dia como deputados e voltam à noite para cadeia para cumprir condenação da Justiça.
Se aparecer assunto que não possa aguardar a volta do recesso, a dupla pode resolver.
Ano passado, Jacob ocupou esse lugar.
KKK, não é esse o Brasil que queremos, concoradam?