Bruno Felipe
Uma aluna foi agredida pela mãe de uma colega da mesma escola na manhã desta terça-feira 03. O caso foi registrados por câmeras de celulares de alunos que presenciaram as agressões. Os vídeos tomaram conta das redes sociais e foi compartilhado diversas vezes entre moradores do município de Alta Floresta. O caso ocorreu em frente ao colégio Geny Silveiro Delarincy, no bairro Panorama, por volta das 6:15 da manhã, momento em que chegou o transporte escolar da Zona Rural.
No momento das agressões, não havia nenhum funcionário na escola, pois segundo informações da gestão do colégio, a coordenadora de pátio entra na instituição às 6:45 da manhã, e neste dia ela chegou por volta das 6:35, e o fato já havia ocorrido.
Conforme os diversos vídeos postados nas redes sociais, em nenhum momento ninguém apartou a briga. Nas gravações é possível ver a agressora (que segundo a gestora do colégio tem aproximadamente 32 anos), puxando a aluna de 13 anos pelos cabelos e agredindo-a com diversos socos. A vítima usava o uniforme da escola e gritava para a mulher dizendo que a mesma seria presa por conta da agressão. De acordo com informações, a filha da mulher agressora teria sido supostamente ameaçada pela aluna vítima das agressões, o que teria chegado ao fato.
Em contato com a gestão da escola, fomos informados que as duas alunas não são da mesma sala e não existem registros de brigas entre elas. As envolvidas seriam moradoras da zona rural e necessitam do transporte escolar municipal todos os dias. Nesta quarta-feira 04, nenhuma das alunas envolvidas foram para a escola.
Em contato com o Concelho Tutelar de Alta Floresta, uma das conselheiras informou á reportagem do Jornal O Diário, que a diretora da escola comunicou o concelho logo após a agressão, e futuramente as famílias serão convocadas para que haja uma conversa, afim de tentar resolver a situação.
Na parte em que cabe ao concelho, serão realizadas providências administrativas, e a família, após a conversa, será encaminha para a rede da Ação Social e serão ouvidos por psicólogos e assistentes sociais. A conselheira ressaltou que em casos de brigas entre alunos, os pais são chamados na instituição escolar para erradicar o problema, caso não o faça, é encaminhado para a polícia e posteriormente comunicado ao Concelho Tutelar. De acordo com o concelho, casos entre brigas de pais com alunos até então nunca havia acontecido no município.