Capa / Em Destaque / De novo, o IBGE contra o Curso de Medicina de Alta Floresta

De novo, o IBGE contra o Curso de Medicina de Alta Floresta

Dr TobiasDepois do governo federal anunciar, no final de 2017, que, durante cinco anos, não mais autorizaria a criação de curso de medicina, de repente, no dia 7 de dezembro de 2017, através da Portaria Normativa n.° 18, do Ministério da Educação-MEC, o mesmo governo surpreendeu a nação inteira publicando legislação nova para a criação de cursos de medicina. A notícia, de imediato, provocou um alvoroço e uma alegria imensa em nossas Faculdades. Ao irmos lendo as exigências para a criação da medicina, notávamos podermos preencher todas as exigências até chegarmos a uma, uma só, que logo derrubou no chão todas as nossas esperanças: “A cidade, sede do Curso de Medicina, que é Alta Floresta, segundo esta mesma Portaria n° 18, de 17 de dezembro de 2017, deve ter, no mínimo, mais de 65.000 habitantes!…”

E aqui, prezada(o) Leitora(or), de novo, entra em cena o bendito ou maldito (para nós, de Alta Floresta e do Nortão!) IBGE. Até há pouco, nossa luta com o IBGE para conseguirmos o Curso de Medicina era porque ele decretava – e o Brasil inteiro acreditava! – que, até 2017, a população de Alta Floresta era menos que 50.000 habitantes, número mínimo exigido então pelo MEC para criação de curso de medicina. E, assim, foi até há pouco; o IBGE sempre nos impediu de solicitar curso de medicina.

Hoje, com a nossa legislação da Portaria n° 18, de 7 de dezembro de 2017, para a criação de curso de medicina, o mesmo IBGE, pelo mesmo motivo – número de habitantes de Alta Floresta – de novo, veio, de maneira desleal e inverídica, impedir-nos de solicitar nosso Curso de Medicina porque o mesmo IBGE diz que, em 2017, o município de Alta Floresta tem 50.189 habitantes. Ora, hoje, todo o mundo sabe, inclusive o IBGE, que Alta Floresta tem muito, muiiito mais que 65.000 habitantes. Baseando-se no número oficial de leitores atuais e em outros dados científicos, calcula-se hoje em cerca de 90.000 os habitantes de Alta Floresta.

Para continuar e confirmar o que estou dizendo, quero citar um trecho do celebrado jornalista Altair Nery que, ontem, dia 29 de dezembro de 2017, em seu “Tiro e Queda” de “O Diário”, escrevia:

“9 a cada 10 pessoas que conversamos, apostam que Alta Floresta, num curtíssimo espaço de tempo, não mais do que 10 anos (está logo alí) irá se transformar na primeira cidade do Estado de Mato Grosso, ficando atrás apenas de Cuiabá, a capital.”

Enfim, para terminar: Tempos atrás, minha família, o povo de Alta Floresta, do Nortão e eu lutamos durante 19 (dezenove) anos para criar o hoje famoso Curso de Direito de Alta Floresta. E agora, se for necessário, lutaremos mais 19 anos para ter o Curso de Medicina de Alta Floresta. Se Deus quiser, e Ele o Companheirão nosso o quer, nós um dia teremos a alegria de celebrar a conquista do Curso de Medicina de Alta Floresta.

Em função disso, um lema para o início e todo o decorrer de 2018:

“Com a ajuda de Deus, de minha família, do povo de Alta Floresta e do Nortão continuaremos nossa luta, nossa guerra até a conquista do Curso de Medicina de Alta Floresta”.

(E, nessa guerra, para a História sobrará um vilão: o IBGE!…)

Prof. José Antonio Tobias

Sobre admin

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Required fields are marked *

*

Scroll To Top