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Casos de dengue caem 85% no primeiro bimestre de 2017 em Alta Floresta

aedesKariny Santos

Os casos de dengue em Alta Floresta diminuíram em torno de 85%, é o que aponta o departamento de vigilância ambiental no período de janeiro até o dia 09 de março de 2017. Dos 80 casos notificados somente 10 casos foram confirmados até o momento.

Segundo o gerente da vigilância ambiental Silvio Cardoso, esta diminuição de casos de dengue é devido ao trabalho diário dos agentes de saúde, especialmente o realizado em 2016 quando o município passou por um grande aumento de registros de doenças transmitidas pelo mosquito vetor Aedes Aegypti. “O nosso índice foi muito alto no inicio do ano passado, e este ano a gente esta vivendo um período muito diferente onde tanto o numero de notificações, quanto o número de casos confirmado é bem inferior do ano passado”, destacou.

O mosquito Aedes Aegypti é capaz de transmitir numerosas doenças diferentes, entre elas se destacam estas quatro: a dengue, o zika vírus, a febre amarela e a chikungunya. As quatro são doenças distintas, ainda que em algumas delas os sintomas possam ser semelhantes, pelo menos no princípio. A doença que se desenvolve depende do vírus que o mosquito carrega. Evidentemente, nem todos os mosquitos dessa espécie estão infectados.

Para o coordenador como no passado Alta Floresta teve muitos casos registrados e confirmados de Zika, Chikungunya e Dengue a diminuição dos registros é um reflexo dos trabalhos executados para evitar novas epidemias das doenças, “mas também o que a gente ressalta aqui em Alta Floresta é o trabalho desenvolvido no ano passado , além da vigilância estar com o trabalho todos os dias na rua, temos também uma equipe volante que tem feito a aplicação do produto químico que também isso acaba ajudando muito, a gente também desenvolveu no ano passado o mutirão de limpeza e eu posso afirmar com toda certeza que realmente aquele mutirão que foi realizado no ano passado tem nos ajudado muito” , no município ainda não se tem nenhum registro de casos de chikungunya neste primeiro bimestre do ano e os casos de zika vírus ficam por cargo da vigilância epidemiológica.

O município tem uma área extensa e mesmo com o trabalho intenso dos agentes de saúde, a vigilância precisa que os moradores façam também denúncias de lugares que estejam com acúmulo de lixo ou com suspeita de ser um criadouro do mosquito da dengue. Para isso o departamento disponibiliza o telefone 3903-1175, para denúncias anônimas.

Doenças

O zika vírus os sintomas são febre, erupções avermelhadas em todo o corpo, conjuntivite (algo que não acontece nas outras doenças), mal estar geral, artrite nas mãos e pés. Também podem acontecer, em alguns casos, diarréia e dor nos olhos. Os sintomas desaparecem em 5 – 7 dias e não deixa de ser uma doença leve em adultos quando não se trata de uma gestante. Neste caso, os efeitos podem recair no feto. Estuda-se a relação entre o aumento de bebês com microcefalia nas áreas afetadas pelo zika vírus.

A dengue é transmitida pelo mesmo mosquito manifesta alguns sintomas muito similares aos do zika vírus. No início aparecem febre e dores musculares. No entanto, no caso da dengue a febre é muito alta e as dores nas articulações muito fortes, quase insuportáveis em alguns casos. Entre seus sintomas se encontram náuseas e vômitos, dores muito fortes de cabeça e uma dor localizada atrás dos globos oculares. Existem 5 tipos de dengue e todos os tipos de dengue são causadas pelo mesmo vírus, no entanto, existem 5 pequenas variações deste mesmo vírus.

A chikungunya as dores que aparecem no avançar da dornça são consideradas insuportáveis, além dessas terríveis dores nas articulações, também acontecem náuseas, febre alta e erupções cutâneas em forma de brotoejas de cor púrpura que coçam muito. A diferença das outras três doenças é que os gânglios linfáticos se inflamam e pode sangrar o nariz. O mal desse vírus é que seus efeitos duram meses, inclusive pode se converter em dores crônicas nas articulações.

E na Febre amarela sintomas levam o paciente a sofrer febre, dores nas costas, calafrios, cefaléias, náuseas e perda de apetite. Se a doença se agravar pode aparecer icterícia e vômitos e sangramentos internos e das mucosas. Para esta doença já existe vacina.

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