Já que o Governo do Estado não faz a sua parte, aos poucos a Justiça (no caso da Construção das UTIs) e a sociedade, vai assumindo um papel que, em primeiro plano, não lhes pertence e a ampliação do Hospital Regional de Alta Floresta passa a ser uma realidade. Primeiro foi o bloqueio judicial de dinheiro do Estado para a construção das UTIs, que está em andamento, agora, a sociedade se reuniu, numa proposta conduzida pelo médico Sergio Dezaneti, para construir um plano de arrecadação para ampliação da unidade de saúde. A reunião que definiu a criação da comissão “Amigos do Hospital” aconteceu na noite de quinta-feira nas dependências da CDL e teve a participação de clubes de serviços, representantes de igrejas católica e evangélicas e membros da imprensa.
Idealizador do projeto, o médico Sergio Dezaneti acabou indicado como presidente da Comissão “Amigos do Hospital”. Atendendo a imprensa, Dezaneti, afirmou que os primeiros objetivos já estão traçados, que é, num primeiro momento, a reconstrução do Centro Cirúrgico com ampliação do número de salas para cirurgias e a adequação da estrutura de almoxarifado e esterilização e num segundo momento, a construção da cozinha e refeitório. Segundo o levantamento, serão necessários em torno de 1,3 milhão. As fontes para a busca dos recursos são convênios com cartão de crédito, e a realização de eventos em Alta Floresta e região, “nós acreditamos na participação, na doação, na colaboração da sociedade”, afirmou o médico.
Para o presidente da comissão, quanto mais pessoas aderirem ao projeto, o objetivo será mais facilmente alcançado. “Esse é o nosso prazer, receber estas pessoas, estamos de braços abertos não só para receber doações, mas a participação da população, convidamos para vir a conhecer o hospital e conhecer as necessidades do hospital, que está crescendo, a UTI está sendo concluída, e a população vai ficar inerte aí fora? Não, o convite é venha ser um amigo do hospital também”, afirmou.
O dentista Cássio de Souza, foi escolhido, diretor de marketing da comissão e já tem uma leitura das necessidades, acreditando que não será difícil resolver o problema do HRAS. “A cidade cresceu muito os atendimento são enormes a estrutura é muito pífia, pequena, embora façam o melhor que podem, então eu acho que é uma responsabilidade nossa, de todas as pessoas do bem fazer com que este hospital seja ampliado, e eu acredito que não seja uma coisa muito grande para nossa cidade, nós vamos é tirar de letra isso aí o povo aqui é muito bom”, finalizou.