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Assessoria
A Faculdade de Alta Floresta (FAF) e a Faculdade de Direito de Alta Floresta (FADAF) fomentaram um dia de reflexão sobre saúde. O evento aconteceu no dia 18 de abril no Salão Nobre. Na ocasião, o coordenador do Projeto Saúde na Escola, Claudiomiro Viera Germano da Silva, proferiu a palestra sobre o Aedes Aegypti e a transmissão dos vírus da Chikungunya, Dengue e Zika. Os acadêmicos dos cursos de Administração, Contabilidade, Direito, Enfermagem, Engenharia Civil, Gestão em Agronegócio e Pedagogia participaram da discussão.
O coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA), Marcelino de Jesus, destacou a importância de as Instituições do Ensino Superior (IES) participarem das mobilizações sociais, em prol da melhoria da qualidade de vida da população. “Embora tenhamos muita informação sobre o assunto, podemos perceber que ainda somos falhos na prevenção. Em nossas casas, se analisarmos, não seguimos todos os critérios para eliminar o mosquito. Sempre temos uma caixa de água aberta ou um recipiente que pode ser criadouro”, refletiu.
Segundo os dados apresentados na palestra, 80% dos focos se encontram nos domicílios, pois os pequenos depósitos ou descuidos com lixos inorgânicos nos quintais, como uma lata, uma garrafa ou uma tampinha de refrigerante, já são suficientes para a proliferação do mosquito. Segundo o coordenador do Projeto Saúde na Escola, Claudiomiro Vieira Germano da Silva, apenas 9% do problema estão em ferros-velhos, lixões, borracharias ou empresas. Nesses locais, a cada quinze dias, há uma vistoria da vigilância sanitária.
Durante a palestra, um momento chamou mais a atenção dos acadêmicos. Isso aconteceu quando o palestrante mostrou fotos, discutiu os sintomas e os problemas de saúde relativos a cada uma das doenças. A acadêmica do curso de Enfermagem da FADAF, Geisiane Jaqueline Lopes Bessa, disse que ficou impressionada: “Embora tenhamos tanta informação sobre as doenças e o mosquito, ainda assim, a doença se dissemina e causa terríveis problemas, como a microcefalia”.
