No dia 23 de janeiro, a empresa Solução Ambiental Ltda., que detém a concessão de exploração do aterro sanitário de Alta Floresta, assumiu junto ao Ministério Público um compromisso de resolver a situação caótica em que se encontrava o aterro, onde o lixo coletado no perímetro urbano de Alta Floresta chegou a ser depositado as margens da rodovia MT-208 e também fora das células do aterro.
O prazo para adequação foi de 30 dias, ou seja, no dia 23 de fevereiro, o problema deveria ter sido resolvido. Mas, o que se vê no local é o retrato do descaso. O lixo ainda continua depositado na entrada do aterro, somente a via de acesso as células foi limpa.
O mau cheiro é indescritível, nossa reportagem esteve no local e presenciou água correndo do interior do aterro para as margens da rodovia, evidenciando uma possível contaminação do lençol freático.
Em contato com a secretária de meio ambiente do município, Aparecida Sicutto, a mesma disse que ao fim do prazo, no dia 23 de fevereiro, a equipe da secretaria foi ao aterro e constatou que o que havia sido firmado no TAC com o Ministério Público não foi cumprido. Diante disso foi elaborado um relatório e encaminhado ao Jurídico da Prefeitura.
O termo assinado estabelece um cronograma de ações que a concessionária terá que cumprir, incluindo as licenças ambientais e a adequação do local.
Entre as adequações está a criação de células de aterramento para a destinação correta dos resíduos sólidos.
Multa
O descumprimento do termo poderá implicar em multa diária de R$ 500,00 para ambas as partes.
Obra não realizada
Na entrada do aterro, há uma placa já deteriorada pelo tempo, nela há menção a uma usina de reciclagem que estaria em funcionamento, contribuindo como meio ambiente, mas ao que tudo indica, a obra ficou apenas no papel e na propaganda.
Noticia Exata