Suspeito confessou que violentou e asfixiou duas das cinco mulheres mortas. As outras três mortes ainda estão sob investigação da Polícia Civil
Homem, 38 anos de idade, foi preso na última terça-feira (24) suspeito de violentar sexualmente e assassinar cinco mulheres na região do Bairro São Mateus, em Várzea Grande/MT. Em depoimento, na tarde desta quarta-feira (25), na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa, em Cuiabá, ele confessou a autoria do assassinato de duas das cinco vítimas.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito é considerado um ‘matador em série’. O corpo da primeira vítima foi encontrado em julho de 2014. A mulher, de 36 anos, foi encontrada em matagal e o corpo em avançado estado de decomposição. As investigações apontaram que ela foi morta por asfixia e apresentava sinais de violência sexual.
Outras duas vítimas, uma de 49 e outra de 40 anos, foram localizadas em setembro do ano passado. As duas também foram mortas por asfixia e apresentavam sinal de violência sexual. As vítimas mais recentes foram encontradas uma em janeiro deste ano e outra na última terça-feira (24), mas não foram identificadas pela polícia.
Em depoimento, o suspeito confessou os dois últimos crimes e ainda disse que segurou uma das vítimas encontrada em setembro do ano passado para que o próprio marido dela a violentasse. Em seguida, os dois a asfixiaram. O suspeito alegou que ela lhe devia o valor de R$ 70 e por isso teria cometido o crime. De acordo com a polícia, todas as vítimas têm características físicas parecidas.
A delegada Sílvia Pauluzi, titular da DHPP, informou que todas as vítimas são usuárias de droga. O suspeito é considerado pela Polícia Civil um ‘matador em série’, já que todas as mulheres foram encontradas em circunstâncias semelhantes. O suspeito teve a prisão temporária decretada para que as investigações sejam concluídas.
“Foi verificada a semelhança desses outros casos e nesses 30 dias vamos trabalhar para apurar a morte de cada uma dessas mulheres, ocorrida na mesma região, e todas com resquícios de asfixia e violência sexual”, afirmou a delegada.